by Max Barry

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«12. . .1,6831,6841,6851,6861,6871,6881,689. . .3,7323,733»

Nookie Island wrote:Foi uma visita de médico...

Nem isso. Precisava de uma receita para depuracomuna e nem deu tempo para lhe pedir.

Ele bem podia cá vir uma vez por mês para nos chamar de racistas, golpistas, aziados, enfim, sinto falta.

Herya wrote:depois vêm as pessoas aqui dizer que os de direita gostam mais de comer criancinhas do que os de esquerda...se é que me entendes

A malta de direita só gosta de comer criancinhas quando elas começam a ter mamas. Alguns até se casam com elas, antes de lhes começarem a meter os palitos com outra criancinha mais nova.

Eu não, eu sou puritano e leal, até porque a minha mulher sabe que costumo escrever aqui.

Nookie Island, Herya, and Do not eject me porra

Taprobana wrote:A malta de direita só gosta de comer criancinhas quando elas começam a ter mamas. Alguns até se casam com elas, antes de lhes começarem a meter os palitos com outra criancinha mais nova.

Eu não, eu sou puritano e leal, até porque a minha mulher sabe que costumo escrever aqui.

a mim também me chamam puritano na minha familia XD

um gajo ja nao pode achar má ideia miudas de 5º ano se vestirem com uma camisola pelo umbigo e calçoezinhos

por mim fazem o que quiserem, apenas acho que se vão arrepender XD

mas filha minha so se vestia assim para aí depois dos 15 ou assim.
mas entretanto muito pode mudar

os gajos podem ficar com menos hormonas na adolescencia i guess XD
e as gajas podem ficar menos pitas, também era giro

Afinal ainda meto isto hoje.

BEHOLD: THE SACRED TEXT

Esta revista foi trabalho de:

Herya; Comonia e (ocasionalmente) Alentejo and Algarve

Portugal na Primeira Guerra Mundial

1916

Portugal entrou na primeira grande guerra num momento bastante importante: menos de três semanas depois do início da segunda maior batalha da guerra, a batalha de Verdun.

Foi no dia 9 de março que Portugal entrou em guerra com a Alemanha, apesar dos dois já estarem numa guerra não declarada, em África. No entanto, demorou uma semana até que o governo de "União Sagrada", uma união de todos os partidos parlamentares, se formasse, saíndo o primeiro ministro Afonso Costa, para dar lugar a António José de Almeida.

A de 25 de março, o general Norton de Matos publica uma Ordem do Exército, esclarecendo a situação de guerra. Cerca de um mês depois, inicia-se a cesura de todas as publicações, enquanto a guerra durar.

Porém, dá-se um desenvolvimento e, a 9 de junho, Afonso Costa, o agora ministro das finanças, e Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, partem para Paris para participar na Conferência Económica dos Aliados. Nessa reunião considera-se como condição necessária para a paz a restituição dos territórios indevidamente ocupados pela Alemanha: Alsácia e Lorena à França, em 1871, e Quionga, Moçambique, em 1894, a Portugal, o qual seria o único ganho português da guerra, para além de uma base naval paga pela Alemanha e de reparações avaliadas em mais de 2 milhões de euros, as quais nunca foram pagas na totalidade.

A 22 de julho, é formado, em Tancos, sob o comando do general Norton de Matos, o Corpo Expedicionário Português (CEP), com 30 mil homens.

No entanto, só a 7 de agosto é que o parlamento português aceita a participação de Portugal na Guerra de acordo com o convite formal do governo britânico, qual havia sido feito a 15 de Junho.

A 31 de agosto é votada a pena de morte em tempo de guerra e esta viria a ser certamente aplicada, quando, a 13 de dezembro, Machado Santos faz, em Tomar, uma tentativa revolucionária.

1917

A 3 de janeiro, é acordado com o reino unido que o CEP ficaria subordinado ao corpo expedicionário britânico (CEB).

No fim do mês, 30 de janeiro, o CEP parte do Tejo e chega, três dias depois, a Brest na Bretanha francesa.
Em fevereiro, o general Tamagnini de Abreu e Silva propõe elevar a divisão do CEP a corpo de exército, proposta a qual é aceite, com o segundo contigente do CEP a partir para a frança nesse mesmo mês.

Em abril, dia 4, os portugueses vêem ação pela primeira vez nas trincheiras e esse mesmo dia vê a primeira morte portuguesa em combate: António Gonçalves Curado.

O CEP viria combate várias vezes o resto do ano, defendendo os ataques alemães o melhor que podia, enquanto eram treinados pelas tropas britânicas no uso das armas inglesas.

A 11 de outubro, Bernardino Machado, presidente da República, chega à zona de concentração do CEP em visita às tropas na frente. Dia 13 dá-se a entrega das primeiras Cruzes de Guerra ao CEP. Serão condecorados 10 oficiais, 8 sargentos e 27 cabos e soldados.

Dia 21, dão-se eleições em Lisboa, com abstenção de 85%. Uma semana depois, o último dos navios de transporte britânicos, dos sete iniciais, é retirado do serviço do CEP. Os quadros do corpo expedicionário não serão completados, e no futuro não serão substituídos e, dia 1 de novembro, o Grupo de Esquadrões de Cavalaria do CEP é extinto, sendo convertido em Grupo de Companhias Ciclistas.

Em dezembro, Sidónio Pais lança a revolução do "Dezembrismo" dissolvendo o parlamento e destituindo Bernardino Machado.

1918

Em janeiro, é tentada a contra-revolução por parte dos marinheiros da Armada. Em março, ainda durante a ditadura, é proclamado sufrágio universal, pela primeira vez, em Portugal.

Em março começa a «Kaiserschlacht» e, a 6 de abril, é aprovada a reorganização do CEP. A 2.ª divisão, reforçada, tomaria conta do sector português. O CEP deixaria de existir. A 1.ª divisão deveria ser enviada para reserva, e a 2.ª divisão ficaria subordinada ao 11.º corpo de Exército britânico, sob as ordens do general britânico Hacking. A visita deste às tropas portuguesas decidiu-o a também retirar a 2.ª divisão da linha da frente. A ordem deveria ser posta em prática no dia 9 de Abril.

Nesse mesmo dia 9 de abril, aquando da reorganização do setor português, dá-se o ataque alemão! Começava a Batalha de la Lys. A 2ª divisão do CEP é totalmente destruída e 7000 portugueses morrem, assim como 14.000 ficam feridos e fora de combate.

Dia 28 de abril, dão-se eleições legislativas e presidenciais. Pela primeira vez o presidente é eleito diretamente e não pelo parlamento, com Sidónio Pais sendo o único candidato.

No verão, o comando do CEP muda várias vezes e dá-se, também, a ofensiva dos 100 dias, a ofensiva pela paz.

A 12 e 13 de outubro é tentada a contra-revolução em várias localidades, declarando-se estado de emergência em Portugal.

11 de novembro é o fim da guerra, na Europa.

Finalmente, a 9 de dezembro, parte para Cherburgo, porto de embarque, o primeiro contingente de tropas do CEP que regressam a Portugal. A 14 de dezembro, Sidónio Pais é assassinado em Lisboa, na Estação do Rossio, baleado por um sargento do exército e dia 16, Canto e Castro é eleito presidente da República, pelas duas câmaras do Parlamento.

1919

Continua a instabilidade em Portugal, a qual se seguiria até ao fim da 1ª República e, em Versailles, os portugueses participariam na conferência de paz, na qual reclamariam fortemente por reparações monetárias.

Dia 19 de janeiro vê a monarquia ser proclamada no Porto e revoltas do mesmo estilo são subjugadas em Lisboa.

13 de Fevereiro, após combates no litoral centro, as tropas governamentais entram no Porto. A «Monarquia do Norte» é derrotada, terminando a Guerra Civil.

1 de Março, os analfabetos são proibidos, novamente, de participar nas eleições.

30 de Março, tomada de posse do governo chefiado por Domingos Pereira, do Partido Democrático. É o regresso da «República Velha».

26 de Abril, o general Alves Roçadas, antigo comandante da 2.ª Divisão, assume o comando do CEP.

A 11 de maio há eleições legislativas. O Partido Democrático ganha as eleições.

A 28 de junho, é assinado em Versalhes o Tratado de Paz, que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

E, a 14 de Julho, um contingente português, constituído por 400 homens de Infantaria, desfila passando sob o Arco do Triunfo, participando na Festa da Vitória, em Paris.

Fontes e Material Informativo
LinkCronologia do Público
LinkCronologia do Portal da História


E não poderíamos discutir a participação portuguesa na guerra sem falar no:

Soldado Milhões

Esta é a história de Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da 1ª guerra mundial

Este herói da história portuguesa nasceu a 9 de julho de 1895 em Valongo, Murça, no reino de Portugal e morreu no mesmo local, a 3 de junho de 1970, já no final do regime do Estado Novo.

Este agricultor foi recrutado a 30 de julho, em 1915, quase um ano antes de Portugal se envolver na grande guerra, uma vez que os alemães começavam já a atacar as colónias africanas de Portugal. Juntou-se então à infantaria em Bragança e, em 1917, como parte da brigada de Trás-os-montes na segunda divisão do Corpo Expedicionário Português, que chegou no mesmo ano a França.

Em 1918, o CEP, consistindo em cerca de 20.000 homens, protegia o setor em La Lys, cobrindo tanta frente como os americanos de início (11km), apesar desses terem 3 vezes mais homens.

Como parte da ofensiva de primavera alemã do general Erich Ludendorff e da operação Georgette, os alemães assaltaram as posições aliadas com uma ligeira vantagem numérica, 1 divisão, porém causando até 30.000 mais perdas do que os aliados causaram.

Apesar de tudo, no setor português, as tropas, desmoralizadas e esquecidas pelo povo e governo do ditador Sidónio Pais, que havia sido embaixador na Alemanha, estariam para ser substituídos por tropas britânicas. Contudo, tal foi prevenido pelo ataque certeiro alemão, que, com 50.000 homens penetrou nas linhas portuguesas e causou a perda de até 15.000 soldados, apesar de estimativas divergirem bastante. É comummente aceite que morreram 7.000 portugueses no cenário europeu da 1ª guerra mundial.

Apesar da confusão, Aníbal Milhais usou a sua Lewis Gun e estendeu fogo sobre os alemães, matando vários regimentos e atrasando o ataque, permitindo escapatória aos portugueses e escoceses enviados para ajudar. Os alemães decidiram finalmente ir à sua volta e Aníbal ficou três dias atrás de linhas inimigas até ficar sem munições.
Retirou então, conseguindo salvar um major escocês de um pântano pelo caminho, o qual reportou os feitos de Milhais aos ingleses.

Mais tarde, Aníbal voltou a travar sozinho uma investida alemã com a sua Lewis Gun, permitindo a escapatória de uma unidade belga completamente ilesa.

Milhais foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada e a francesa: Légion d´Honneur, perante 15.000 soldados aliados. A 15 de julho de 1918, a Ordem de serviço do batalhão publicou uma recomendação do soldado, dada pelo major Ferreira do Amaral, no qual este dizia: "Tu podes ser Milhais, mas vales Milhões", daí a alcunha.

A 2 de fevereiro de 1919, retornou à sua terra natal e casou com Teresa de Jesus e teve nove filhos com ela. Infelizmente, depois do fim da guerra, a economia portuguesa estava quase falida, e Milhais teve dificuldade em sustentar a sua família. O governo Português prometeu ajudar, mas em vez de uma pensão, nomeou a vila onde ele nasceu com o seu nome. Em 8 de julho de 1924, o Parlamento renomeou a freguesia de Valongo, Valongo de Milhais.
Ele recebeu muitas condecorações e muito elogio público, mas o soldado altamente condecorado ainda não conseguia sustentar a sua família.

Em 1928, emigrou para o Brasil numa tentativa de melhorar a sua situação financeira. A comunidade portuguesa no Brasil recebeu-o como um herói. Quando os portugueses que viviam lá perceberam que Milhais estava a precisar de ajuda, a comunidade reuniu fundos para mandá-lo de volta a Portugal com dinheiro suficiente para sustentar a família. O público português achava que era uma indignidade nacional o facto do exército pouco ter feito por Milhais.

A 5 de agosto de 1928, Aníbal voltou a Portugal e à agricultura, recebendo uma pequena pensão, o suficiente para viver como um herói nacional.

Morreu a 3 de junho de 1970, na aldeia que recebeu o seu nome.

Fontes:
LinkVideo: The forgotten ally
LinkBatalha de la Lys
LinkAníbal Milhais


Lendas Portuguesas

Lenda da Bezerra de Monsanto

Segundo a lenda a aldeia de Monsanto ( que actualmente pertencente ao concelho de Idahna-a- nova) encontrava-se cercada por tropas romanas, que esperavam pacientemente pela rendição de aldeia, o que deveria ocorrer devido a fome que já se fazia sentir pois os alimentos estavam a acabar.

Chegou uma altura em que só havia uma bezerra para comer , com o povo da aldeia já a pensar em render-se o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu- de à última bezerra de modo a engordá-la o mais possível. Depois o chefe deslocou-se as muralhas do castelo da aldeia e disse aos romanos:

“Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos oferecer”.

O comandante das tropas romanas pasmado, pensou que afinal os lusitanos ainda tinham muitos alimentos e que por isso não valeria a pena continuar o cerco a aldeia e por isso foi-se embora com o seu exército.

Este acontecimento é ainda relembrando hoje em dia e para o celebrar mandam-se cântaros do alto da torre do castelo da aldeia.

Lenda das Amendoeiras em flor

Reza a lenda que houve um rei muçulmano,(na altura em que o Algarve fazia parte do califado Árabe que dominava grandes extensões da península ibérica), que casou com uma bonita princesa proveniente da Escandinávia.

No entanto a princesa estava sempre muito triste e chorava muito , o rei pensando que a princesa não gostava dele perguntou-lhe o que se passava. E a princesa respondeu que tinha saudades da terra dela, tinha principalmente saudades de ver neve.

O rei teve uma ideia para solucionar o problema, plantou uma série de amendoeiras e esperou que as amendoeiras florissem, pois as amendoeiras em flor parecem bloco de neve. Quando as amendoeiras tinham florido completamente , chamou a princesa para ver os campos cobertos que pareciam que estavam nevados ( por causa das amoreiras). A princesa ficou tão feliz que pensou que o rei tinha conseguido fazer nevar no Algarve.

Lenda da fundação de Estremoz

Segundo a lenda, ( que se passa no tempo de D. AfonsoIII) os moradores de castelo Branco cometeram um crime grave. O rei quis informar-se da situação e por isso mandou um dos seus ministros a vila, os moradores impediram o ministro de averiguar a situação e ainda queriam matá-lo!!

O ministro voltou a corte para informar o rei. O rei ficou muito irritado com a situação e ordenou ao ministro que reuni-se algumas tropas e matasse todos os habitantes da vila. No entanto quando o ministro chegou a vila com as tropas, os moradores começaram a chorar e a suplicar pela clemência do rei. O ministro ficou commovido e decidiu suspender o castigo e foi informar o rei.

O rei também se comoveu e ordenou um novo castigo mais moderado: que todos os moradores fossem expulsos das suas casas e que a vila ficasse deserta.

Algumas das famílias desalojadas viajaram por várias localidades vizinhas e acabaram por se estabelecer no castelo de Estremoz onde fundaram as primeiras casas da localidade.

Passados vários anos quando a povoação já tinha vários habitantes , os moradores decidiram pedir uma carta de foral a D. Afonso III. O rei concordou, mas perguntou qual era o brasão de armas e o nome que os moradores queriam dar à nova povoação ao que estes responderam, que como só tinham visto sol, estrelas e luz naquela localidade, além dos tremoços que cresciam no local, queriam adotar esses elementos como brasão de armas e chamar a vila Estremoz. Assim nasceu a povoação de Estremoz como a conhecemos hoje.


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Nookie Island wrote:O NorthPortugal deixa de criar regiões... Orra até irrita, parece aquele que vê fascistas em tudo e todos.

Agora o que é que fiz?
Estou sem internet e estou a gastar dadis móveis. Só vim hoje aqui caraças

Jornal Tuga wrote:Afinal ainda meto isto hoje.

BEHOLD: THE SACRED TEXT

Esta revista foi trabalho de:

Herya; Comonia e (ocasionalmente) Alentejo and Algarve

Portugal na Primeira Guerra Mundial

1916

Portugal entrou na primeira grande guerra num momento bastante importante: menos de três semanas depois do início da segunda maior batalha da guerra, a batalha de Verdun.

Foi no dia 9 de março que Portugal entrou em guerra com a Alemanha, apesar dos dois já estarem numa guerra não declarada, em África. No entanto, demorou uma semana até que o governo de "União Sagrada", uma união de todos os partidos parlamentares, se formasse, saíndo o primeiro ministro Afonso Costa, para dar lugar a António José de Almeida.

A de 25 de março, o general Norton de Matos publica uma Ordem do Exército, esclarecendo a situação de guerra. Cerca de um mês depois, inicia-se a cesura de todas as publicações, enquanto a guerra durar.

Porém, dá-se um desenvolvimento e, a 9 de junho, Afonso Costa, o agora ministro das finanças, e Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, partem para Paris para participar na Conferência Económica dos Aliados. Nessa reunião considera-se como condição necessária para a paz a restituição dos territórios indevidamente ocupados pela Alemanha: Alsácia e Lorena à França, em 1871, e Quionga, Moçambique, em 1894, a Portugal, o qual seria o único ganho português da guerra, para além de uma base naval paga pela Alemanha e de reparações avaliadas em mais de 2 milhões de euros, as quais nunca foram pagas na totalidade.

A 22 de julho, é formado, em Tancos, sob o comando do general Norton de Matos, o Corpo Expedicionário Português (CEP), com 30 mil homens.

No entanto, só a 7 de agosto é que o parlamento português aceita a participação de Portugal na Guerra de acordo com o convite formal do governo britânico, qual havia sido feito a 15 de Junho.

A 31 de agosto é votada a pena de morte em tempo de guerra e esta viria a ser certamente aplicada, quando, a 13 de dezembro, Machado Santos faz, em Tomar, uma tentativa revolucionária.

1917

A 3 de janeiro, é acordado com o reino unido que o CEP ficaria subordinado ao corpo expedicionário britânico (CEB).

No fim do mês, 30 de janeiro, o CEP parte do Tejo e chega, três dias depois, a Brest na Bretanha francesa.
Em fevereiro, o general Tamagnini de Abreu e Silva propõe elevar a divisão do CEP a corpo de exército, proposta a qual é aceite, com o segundo contigente do CEP a partir para a frança nesse mesmo mês.

Em abril, dia 4, os portugueses vêem ação pela primeira vez nas trincheiras e esse mesmo dia vê a primeira morte portuguesa em combate: António Gonçalves Curado.

O CEP viria combate várias vezes o resto do ano, defendendo os ataques alemães o melhor que podia, enquanto eram treinados pelas tropas britânicas no uso das armas inglesas.

A 11 de outubro, Bernardino Machado, presidente da República, chega à zona de concentração do CEP em visita às tropas na frente. Dia 13 dá-se a entrega das primeiras Cruzes de Guerra ao CEP. Serão condecorados 10 oficiais, 8 sargentos e 27 cabos e soldados.

Dia 21, dão-se eleições em Lisboa, com abstenção de 85%. Uma semana depois, o último dos navios de transporte britânicos, dos sete iniciais, é retirado do serviço do CEP. Os quadros do corpo expedicionário não serão completados, e no futuro não serão substituídos e, dia 1 de novembro, o Grupo de Esquadrões de Cavalaria do CEP é extinto, sendo convertido em Grupo de Companhias Ciclistas.

Em dezembro, Sidónio Pais lança a revolução do "Dezembrismo" dissolvendo o parlamento e destituindo Bernardino Machado.

1918

Em janeiro, é tentada a contra-revolução por parte dos marinheiros da Armada. Em março, ainda durante a ditadura, é proclamado sufrágio universal, pela primeira vez, em Portugal.

Em março começa a «Kaiserschlacht» e, a 6 de abril, é aprovada a reorganização do CEP. A 2.ª divisão, reforçada, tomaria conta do sector português. O CEP deixaria de existir. A 1.ª divisão deveria ser enviada para reserva, e a 2.ª divisão ficaria subordinada ao 11.º corpo de Exército britânico, sob as ordens do general britânico Hacking. A visita deste às tropas portuguesas decidiu-o a também retirar a 2.ª divisão da linha da frente. A ordem deveria ser posta em prática no dia 9 de Abril.

Nesse mesmo dia 9 de abril, aquando da reorganização do setor português, dá-se o ataque alemão! Começava a Batalha de la Lys. A 2ª divisão do CEP é totalmente destruída e 7000 portugueses morrem, assim como 14.000 ficam feridos e fora de combate.

Dia 28 de abril, dão-se eleições legislativas e presidenciais. Pela primeira vez o presidente é eleito diretamente e não pelo parlamento, com Sidónio Pais sendo o único candidato.

No verão, o comando do CEP muda várias vezes e dá-se, também, a ofensiva dos 100 dias, a ofensiva pela paz.

A 12 e 13 de outubro é tentada a contra-revolução em várias localidades, declarando-se estado de emergência em Portugal.

11 de novembro é o fim da guerra, na Europa.

Finalmente, a 9 de dezembro, parte para Cherburgo, porto de embarque, o primeiro contingente de tropas do CEP que regressam a Portugal. A 14 de dezembro, Sidónio Pais é assassinado em Lisboa, na Estação do Rossio, baleado por um sargento do exército e dia 16, Canto e Castro é eleito presidente da República, pelas duas câmaras do Parlamento.

1919

Continua a instabilidade em Portugal, a qual se seguiria até ao fim da 1ª República e, em Versailles, os portugueses participariam na conferência de paz, na qual reclamariam fortemente por reparações monetárias.

Dia 19 de janeiro vê a monarquia ser proclamada no Porto e revoltas do mesmo estilo são subjugadas em Lisboa.

13 de Fevereiro, após combates no litoral centro, as tropas governamentais entram no Porto. A «Monarquia do Norte» é derrotada, terminando a Guerra Civil.

1 de Março, os analfabetos são proibidos, novamente, de participar nas eleições.

30 de Março, tomada de posse do governo chefiado por Domingos Pereira, do Partido Democrático. É o regresso da «República Velha».

26 de Abril, o general Alves Roçadas, antigo comandante da 2.ª Divisão, assume o comando do CEP.

A 11 de maio há eleições legislativas. O Partido Democrático ganha as eleições.

A 28 de junho, é assinado em Versalhes o Tratado de Paz, que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

E, a 14 de Julho, um contingente português, constituído por 400 homens de Infantaria, desfila passando sob o Arco do Triunfo, participando na Festa da Vitória, em Paris.

Fontes e Material Informativo
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E não poderíamos discutir a participação portuguesa na guerra sem falar no:

Soldado Milhões

Esta é a história de Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da 1ª guerra mundial

Este herói da história portuguesa nasceu a 9 de julho de 1895 em Valongo, Murça, no reino de Portugal e morreu no mesmo local, a 3 de junho de 1970, já no final do regime do Estado Novo.

Este agricultor foi recrutado a 30 de julho, em 1915, quase um ano antes de Portugal se envolver na grande guerra, uma vez que os alemães começavam já a atacar as colónias africanas de Portugal. Juntou-se então à infantaria em Bragança e, em 1917, como parte da brigada de Trás-os-montes na segunda divisão do Corpo Expedicionário Português, que chegou no mesmo ano a França.

Em 1918, o CEP, consistindo em cerca de 20.000 homens, protegia o setor em La Lys, cobrindo tanta frente como os americanos de início (11km), apesar desses terem 3 vezes mais homens.

Como parte da ofensiva de primavera alemã do general Erich Ludendorff e da operação Georgette, os alemães assaltaram as posições aliadas com uma ligeira vantagem numérica, 1 divisão, porém causando até 30.000 mais perdas do que os aliados causaram.

Apesar de tudo, no setor português, as tropas, desmoralizadas e esquecidas pelo povo e governo do ditador Sidónio Pais, que havia sido embaixador na Alemanha, estariam para ser substituídos por tropas britânicas. Contudo, tal foi prevenido pelo ataque certeiro alemão, que, com 50.000 homens penetrou nas linhas portuguesas e causou a perda de até 15.000 soldados, apesar de estimativas divergirem bastante. É comummente aceite que morreram 7.000 portugueses no cenário europeu da 1ª guerra mundial.

Apesar da confusão, Aníbal Milhais usou a sua Lewis Gun e estendeu fogo sobre os alemães, matando vários regimentos e atrasando o ataque, permitindo escapatória aos portugueses e escoceses enviados para ajudar. Os alemães decidiram finalmente ir à sua volta e Aníbal ficou três dias atrás de linhas inimigas até ficar sem munições.
Retirou então, conseguindo salvar um major escocês de um pântano pelo caminho, o qual reportou os feitos de Milhais aos ingleses.

Mais tarde, Aníbal voltou a travar sozinho uma investida alemã com a sua Lewis Gun, permitindo a escapatória de uma unidade belga completamente ilesa.

Milhais foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada e a francesa: Légion d´Honneur, perante 15.000 soldados aliados. A 15 de julho de 1918, a Ordem de serviço do batalhão publicou uma recomendação do soldado, dada pelo major Ferreira do Amaral, no qual este dizia: "Tu podes ser Milhais, mas vales Milhões", daí a alcunha.

A 2 de fevereiro de 1919, retornou à sua terra natal e casou com Teresa de Jesus e teve nove filhos com ela. Infelizmente, depois do fim da guerra, a economia portuguesa estava quase falida, e Milhais teve dificuldade em sustentar a sua família. O governo Português prometeu ajudar, mas em vez de uma pensão, nomeou a vila onde ele nasceu com o seu nome. Em 8 de julho de 1924, o Parlamento renomeou a freguesia de Valongo, Valongo de Milhais.
Ele recebeu muitas condecorações e muito elogio público, mas o soldado altamente condecorado ainda não conseguia sustentar a sua família.

Em 1928, emigrou para o Brasil numa tentativa de melhorar a sua situação financeira. A comunidade portuguesa no Brasil recebeu-o como um herói. Quando os portugueses que viviam lá perceberam que Milhais estava a precisar de ajuda, a comunidade reuniu fundos para mandá-lo de volta a Portugal com dinheiro suficiente para sustentar a família. O público português achava que era uma indignidade nacional o facto do exército pouco ter feito por Milhais.

A 5 de agosto de 1928, Aníbal voltou a Portugal e à agricultura, recebendo uma pequena pensão, o suficiente para viver como um herói nacional.

Morreu a 3 de junho de 1970, na aldeia que recebeu o seu nome.

Fontes:
LinkVideo: The forgotten ally
LinkBatalha de la Lys
LinkAníbal Milhais


Lendas Portuguesas

Lenda da Bezerra de Monsanto

Segundo a lenda a aldeia de Monsanto ( que actualmente pertencente ao concelho de Idahna-a- nova) encontrava-se cercada por tropas romanas, que esperavam pacientemente pela rendição de aldeia, o que deveria ocorrer devido a fome que já se fazia sentir pois os alimentos estavam a acabar.

Chegou uma altura em que só havia uma bezerra para comer , com o povo da aldeia já a pensar em render-se o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu- de à última bezerra de modo a engordá-la o mais possível. Depois o chefe deslocou-se as muralhas do castelo da aldeia e disse aos romanos:

“Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos oferecer”.

O comandante das tropas romanas pasmado, pensou que afinal os lusitanos ainda tinham muitos alimentos e que por isso não valeria a pena continuar o cerco a aldeia e por isso foi-se embora com o seu exército.

Este acontecimento é ainda relembrando hoje em dia e para o celebrar mandam-se cântaros do alto da torre do castelo da aldeia.

Lenda das Amendoeiras em flor

Reza a lenda que houve um rei muçulmano,(na altura em que o Algarve fazia parte do califado Árabe que dominava grandes extensões da península ibérica), que casou com uma bonita princesa proveniente da Escandinávia.

No entanto a princesa estava sempre muito triste e chorava muito , o rei pensando que a princesa não gostava dele perguntou-lhe o que se passava. E a princesa respondeu que tinha saudades da terra dela, tinha principalmente saudades de ver neve.

O rei teve uma ideia para solucionar o problema, plantou uma série de amendoeiras e esperou que as amendoeiras florissem, pois as amendoeiras em flor parecem bloco de neve. Quando as amendoeiras tinham florido completamente , chamou a princesa para ver os campos cobertos que pareciam que estavam nevados ( por causa das amoreiras). A princesa ficou tão feliz que pensou que o rei tinha conseguido fazer nevar no Algarve.

Lenda da fundação de Estremoz

Segundo a lenda, ( que se passa no tempo de D. AfonsoIII) os moradores de castelo Branco cometeram um crime grave. O rei quis informar-se da situação e por isso mandou um dos seus ministros a vila, os moradores impediram o ministro de averiguar a situação e ainda queriam matá-lo!!

O ministro voltou a corte para informar o rei. O rei ficou muito irritado com a situação e ordenou ao ministro que reuni-se algumas tropas e matasse todos os habitantes da vila. No entanto quando o ministro chegou a vila com as tropas, os moradores começaram a chorar e a suplicar pela clemência do rei. O ministro ficou commovido e decidiu suspender o castigo e foi informar o rei.

O rei também se comoveu e ordenou um novo castigo mais moderado: que todos os moradores fossem expulsos das suas casas e que a vila ficasse deserta.

Algumas das famílias desalojadas viajaram por várias localidades vizinhas e acabaram por se estabelecer no castelo de Estremoz onde fundaram as primeiras casas da localidade.

Passados vários anos quando a povoação já tinha vários habitantes , os moradores decidiram pedir uma carta de foral a D. Afonso III. O rei concordou, mas perguntou qual era o brasão de armas e o nome que os moradores queriam dar à nova povoação ao que estes responderam, que como só tinham visto sol, estrelas e luz naquela localidade, além dos tremoços que cresciam no local, queriam adotar esses elementos como brasão de armas e chamar a vila Estremoz. Assim nasceu a povoação de Estremoz como a conhecemos hoje.


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isto deu bastante trabalho ao ministério da cultura (1 dia inteiro de pesquisa, ufa), espero que gostem

Do not eject me porra and Totaristan

Jornal Tuga wrote:Afinal ainda meto isto hoje.

BEHOLD: THE SACRED TEXT

Esta revista foi trabalho de:

Herya; Comonia e (ocasionalmente) Alentejo and Algarve

Portugal na Primeira Guerra Mundial

1916

Portugal entrou na primeira grande guerra num momento bastante importante: menos de três semanas depois do início da segunda maior batalha da guerra, a batalha de Verdun.

Foi no dia 9 de março que Portugal entrou em guerra com a Alemanha, apesar dos dois já estarem numa guerra não declarada, em África. No entanto, demorou uma semana até que o governo de "União Sagrada", uma união de todos os partidos parlamentares, se formasse, saíndo o primeiro ministro Afonso Costa, para dar lugar a António José de Almeida.

A de 25 de março, o general Norton de Matos publica uma Ordem do Exército, esclarecendo a situação de guerra. Cerca de um mês depois, inicia-se a cesura de todas as publicações, enquanto a guerra durar.

Porém, dá-se um desenvolvimento e, a 9 de junho, Afonso Costa, o agora ministro das finanças, e Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, partem para Paris para participar na Conferência Económica dos Aliados. Nessa reunião considera-se como condição necessária para a paz a restituição dos territórios indevidamente ocupados pela Alemanha: Alsácia e Lorena à França, em 1871, e Quionga, Moçambique, em 1894, a Portugal, o qual seria o único ganho português da guerra, para além de uma base naval paga pela Alemanha e de reparações avaliadas em mais de 2 milhões de euros, as quais nunca foram pagas na totalidade.

A 22 de julho, é formado, em Tancos, sob o comando do general Norton de Matos, o Corpo Expedicionário Português (CEP), com 30 mil homens.

No entanto, só a 7 de agosto é que o parlamento português aceita a participação de Portugal na Guerra de acordo com o convite formal do governo britânico, qual havia sido feito a 15 de Junho.

A 31 de agosto é votada a pena de morte em tempo de guerra e esta viria a ser certamente aplicada, quando, a 13 de dezembro, Machado Santos faz, em Tomar, uma tentativa revolucionária.

1917

A 3 de janeiro, é acordado com o reino unido que o CEP ficaria subordinado ao corpo expedicionário britânico (CEB).

No fim do mês, 30 de janeiro, o CEP parte do Tejo e chega, três dias depois, a Brest na Bretanha francesa.
Em fevereiro, o general Tamagnini de Abreu e Silva propõe elevar a divisão do CEP a corpo de exército, proposta a qual é aceite, com o segundo contigente do CEP a partir para a frança nesse mesmo mês.

Em abril, dia 4, os portugueses vêem ação pela primeira vez nas trincheiras e esse mesmo dia vê a primeira morte portuguesa em combate: António Gonçalves Curado.

O CEP viria combate várias vezes o resto do ano, defendendo os ataques alemães o melhor que podia, enquanto eram treinados pelas tropas britânicas no uso das armas inglesas.

A 11 de outubro, Bernardino Machado, presidente da República, chega à zona de concentração do CEP em visita às tropas na frente. Dia 13 dá-se a entrega das primeiras Cruzes de Guerra ao CEP. Serão condecorados 10 oficiais, 8 sargentos e 27 cabos e soldados.

Dia 21, dão-se eleições em Lisboa, com abstenção de 85%. Uma semana depois, o último dos navios de transporte britânicos, dos sete iniciais, é retirado do serviço do CEP. Os quadros do corpo expedicionário não serão completados, e no futuro não serão substituídos e, dia 1 de novembro, o Grupo de Esquadrões de Cavalaria do CEP é extinto, sendo convertido em Grupo de Companhias Ciclistas.

Em dezembro, Sidónio Pais lança a revolução do "Dezembrismo" dissolvendo o parlamento e destituindo Bernardino Machado.

1918

Em janeiro, é tentada a contra-revolução por parte dos marinheiros da Armada. Em março, ainda durante a ditadura, é proclamado sufrágio universal, pela primeira vez, em Portugal.

Em março começa a «Kaiserschlacht» e, a 6 de abril, é aprovada a reorganização do CEP. A 2.ª divisão, reforçada, tomaria conta do sector português. O CEP deixaria de existir. A 1.ª divisão deveria ser enviada para reserva, e a 2.ª divisão ficaria subordinada ao 11.º corpo de Exército britânico, sob as ordens do general britânico Hacking. A visita deste às tropas portuguesas decidiu-o a também retirar a 2.ª divisão da linha da frente. A ordem deveria ser posta em prática no dia 9 de Abril.

Nesse mesmo dia 9 de abril, aquando da reorganização do setor português, dá-se o ataque alemão! Começava a Batalha de la Lys. A 2ª divisão do CEP é totalmente destruída e 7000 portugueses morrem, assim como 14.000 ficam feridos e fora de combate.

Dia 28 de abril, dão-se eleições legislativas e presidenciais. Pela primeira vez o presidente é eleito diretamente e não pelo parlamento, com Sidónio Pais sendo o único candidato.

No verão, o comando do CEP muda várias vezes e dá-se, também, a ofensiva dos 100 dias, a ofensiva pela paz.

A 12 e 13 de outubro é tentada a contra-revolução em várias localidades, declarando-se estado de emergência em Portugal.

11 de novembro é o fim da guerra, na Europa.

Finalmente, a 9 de dezembro, parte para Cherburgo, porto de embarque, o primeiro contingente de tropas do CEP que regressam a Portugal. A 14 de dezembro, Sidónio Pais é assassinado em Lisboa, na Estação do Rossio, baleado por um sargento do exército e dia 16, Canto e Castro é eleito presidente da República, pelas duas câmaras do Parlamento.

1919

Continua a instabilidade em Portugal, a qual se seguiria até ao fim da 1ª República e, em Versailles, os portugueses participariam na conferência de paz, na qual reclamariam fortemente por reparações monetárias.

Dia 19 de janeiro vê a monarquia ser proclamada no Porto e revoltas do mesmo estilo são subjugadas em Lisboa.

13 de Fevereiro, após combates no litoral centro, as tropas governamentais entram no Porto. A «Monarquia do Norte» é derrotada, terminando a Guerra Civil.

1 de Março, os analfabetos são proibidos, novamente, de participar nas eleições.

30 de Março, tomada de posse do governo chefiado por Domingos Pereira, do Partido Democrático. É o regresso da «República Velha».

26 de Abril, o general Alves Roçadas, antigo comandante da 2.ª Divisão, assume o comando do CEP.

A 11 de maio há eleições legislativas. O Partido Democrático ganha as eleições.

A 28 de junho, é assinado em Versalhes o Tratado de Paz, que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

E, a 14 de Julho, um contingente português, constituído por 400 homens de Infantaria, desfila passando sob o Arco do Triunfo, participando na Festa da Vitória, em Paris.

Fontes e Material Informativo
LinkCronologia do Público
LinkCronologia do Portal da História


E não poderíamos discutir a participação portuguesa na guerra sem falar no:

Soldado Milhões

Esta é a história de Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da 1ª guerra mundial

Este herói da história portuguesa nasceu a 9 de julho de 1895 em Valongo, Murça, no reino de Portugal e morreu no mesmo local, a 3 de junho de 1970, já no final do regime do Estado Novo.

Este agricultor foi recrutado a 30 de julho, em 1915, quase um ano antes de Portugal se envolver na grande guerra, uma vez que os alemães começavam já a atacar as colónias africanas de Portugal. Juntou-se então à infantaria em Bragança e, em 1917, como parte da brigada de Trás-os-montes na segunda divisão do Corpo Expedicionário Português, que chegou no mesmo ano a França.

Em 1918, o CEP, consistindo em cerca de 20.000 homens, protegia o setor em La Lys, cobrindo tanta frente como os americanos de início (11km), apesar desses terem 3 vezes mais homens.

Como parte da ofensiva de primavera alemã do general Erich Ludendorff e da operação Georgette, os alemães assaltaram as posições aliadas com uma ligeira vantagem numérica, 1 divisão, porém causando até 30.000 mais perdas do que os aliados causaram.

Apesar de tudo, no setor português, as tropas, desmoralizadas e esquecidas pelo povo e governo do ditador Sidónio Pais, que havia sido embaixador na Alemanha, estariam para ser substituídos por tropas britânicas. Contudo, tal foi prevenido pelo ataque certeiro alemão, que, com 50.000 homens penetrou nas linhas portuguesas e causou a perda de até 15.000 soldados, apesar de estimativas divergirem bastante. É comummente aceite que morreram 7.000 portugueses no cenário europeu da 1ª guerra mundial.

Apesar da confusão, Aníbal Milhais usou a sua Lewis Gun e estendeu fogo sobre os alemães, matando vários regimentos e atrasando o ataque, permitindo escapatória aos portugueses e escoceses enviados para ajudar. Os alemães decidiram finalmente ir à sua volta e Aníbal ficou três dias atrás de linhas inimigas até ficar sem munições.
Retirou então, conseguindo salvar um major escocês de um pântano pelo caminho, o qual reportou os feitos de Milhais aos ingleses.

Mais tarde, Aníbal voltou a travar sozinho uma investida alemã com a sua Lewis Gun, permitindo a escapatória de uma unidade belga completamente ilesa.

Milhais foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada e a francesa: Légion d´Honneur, perante 15.000 soldados aliados. A 15 de julho de 1918, a Ordem de serviço do batalhão publicou uma recomendação do soldado, dada pelo major Ferreira do Amaral, no qual este dizia: "Tu podes ser Milhais, mas vales Milhões", daí a alcunha.

A 2 de fevereiro de 1919, retornou à sua terra natal e casou com Teresa de Jesus e teve nove filhos com ela. Infelizmente, depois do fim da guerra, a economia portuguesa estava quase falida, e Milhais teve dificuldade em sustentar a sua família. O governo Português prometeu ajudar, mas em vez de uma pensão, nomeou a vila onde ele nasceu com o seu nome. Em 8 de julho de 1924, o Parlamento renomeou a freguesia de Valongo, Valongo de Milhais.
Ele recebeu muitas condecorações e muito elogio público, mas o soldado altamente condecorado ainda não conseguia sustentar a sua família.

Em 1928, emigrou para o Brasil numa tentativa de melhorar a sua situação financeira. A comunidade portuguesa no Brasil recebeu-o como um herói. Quando os portugueses que viviam lá perceberam que Milhais estava a precisar de ajuda, a comunidade reuniu fundos para mandá-lo de volta a Portugal com dinheiro suficiente para sustentar a família. O público português achava que era uma indignidade nacional o facto do exército pouco ter feito por Milhais.

A 5 de agosto de 1928, Aníbal voltou a Portugal e à agricultura, recebendo uma pequena pensão, o suficiente para viver como um herói nacional.

Morreu a 3 de junho de 1970, na aldeia que recebeu o seu nome.

Fontes:
LinkVideo: The forgotten ally
LinkBatalha de la Lys
LinkAníbal Milhais


Lendas Portuguesas

Lenda da Bezerra de Monsanto

Segundo a lenda a aldeia de Monsanto ( que actualmente pertencente ao concelho de Idahna-a- nova) encontrava-se cercada por tropas romanas, que esperavam pacientemente pela rendição de aldeia, o que deveria ocorrer devido a fome que já se fazia sentir pois os alimentos estavam a acabar.

Chegou uma altura em que só havia uma bezerra para comer , com o povo da aldeia já a pensar em render-se o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu- de à última bezerra de modo a engordá-la o mais possível. Depois o chefe deslocou-se as muralhas do castelo da aldeia e disse aos romanos:

“Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos oferecer”.

O comandante das tropas romanas pasmado, pensou que afinal os lusitanos ainda tinham muitos alimentos e que por isso não valeria a pena continuar o cerco a aldeia e por isso foi-se embora com o seu exército.

Este acontecimento é ainda relembrando hoje em dia e para o celebrar mandam-se cântaros do alto da torre do castelo da aldeia.

Lenda das Amendoeiras em flor

Reza a lenda que houve um rei muçulmano,(na altura em que o Algarve fazia parte do califado Árabe que dominava grandes extensões da península ibérica), que casou com uma bonita princesa proveniente da Escandinávia.

No entanto a princesa estava sempre muito triste e chorava muito , o rei pensando que a princesa não gostava dele perguntou-lhe o que se passava. E a princesa respondeu que tinha saudades da terra dela, tinha principalmente saudades de ver neve.

O rei teve uma ideia para solucionar o problema, plantou uma série de amendoeiras e esperou que as amendoeiras florissem, pois as amendoeiras em flor parecem bloco de neve. Quando as amendoeiras tinham florido completamente , chamou a princesa para ver os campos cobertos que pareciam que estavam nevados ( por causa das amoreiras). A princesa ficou tão feliz que pensou que o rei tinha conseguido fazer nevar no Algarve.

Lenda da fundação de Estremoz

Segundo a lenda, ( que se passa no tempo de D. AfonsoIII) os moradores de castelo Branco cometeram um crime grave. O rei quis informar-se da situação e por isso mandou um dos seus ministros a vila, os moradores impediram o ministro de averiguar a situação e ainda queriam matá-lo!!

O ministro voltou a corte para informar o rei. O rei ficou muito irritado com a situação e ordenou ao ministro que reuni-se algumas tropas e matasse todos os habitantes da vila. No entanto quando o ministro chegou a vila com as tropas, os moradores começaram a chorar e a suplicar pela clemência do rei. O ministro ficou commovido e decidiu suspender o castigo e foi informar o rei.

O rei também se comoveu e ordenou um novo castigo mais moderado: que todos os moradores fossem expulsos das suas casas e que a vila ficasse deserta.

Algumas das famílias desalojadas viajaram por várias localidades vizinhas e acabaram por se estabelecer no castelo de Estremoz onde fundaram as primeiras casas da localidade.

Passados vários anos quando a povoação já tinha vários habitantes , os moradores decidiram pedir uma carta de foral a D. Afonso III. O rei concordou, mas perguntou qual era o brasão de armas e o nome que os moradores queriam dar à nova povoação ao que estes responderam, que como só tinham visto sol, estrelas e luz naquela localidade, além dos tremoços que cresciam no local, queriam adotar esses elementos como brasão de armas e chamar a vila Estremoz. Assim nasceu a povoação de Estremoz como a conhecemos hoje.


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Alentejo and AlgarveTotaristanLusitanialandDo not eject me porraPortugalioCondado da feiraComonia
etc

Lusitanialand, Do not eject me porra, Alentejo and Algarve, Comonia, and 2 othersNorthPortugal, and Totaristan

Nookie Island wrote:Diz lá - O Marcelo é fascista

Parece!

Nookie Island wrote:Mas qual é o problema? O homem não ganhou eleições de forma justa sem batota? E o Marcelo o que querias que fizesse?

Sem batota não sei...e o Marcelo não devia ir, o Hitler também teve vitórias eleitorais

Herya wrote:qual é a cena dos gays adotarem?

se passarem na seleçao que é feita para ver se são um lar suficientemente bom

se era pela cena de nao ter uma mãe ou um pai
entao gente solteira hetero também não devia poder adotar

eu acho que qualquer pessoa que ame um filho e que seja capaz de cuidar dele e tratá-lo bem e dar-lhe uma vida boa devia poder adotar

é dinheiro que o estado nao gasta com as crianças e é uma vida melhor pó orfão

Falaste bem!

The Portuguese Workers wrote:Parece!Sem batota não sei...e o Marcelo não devia ir, o Hitler também teve vitórias eleitoraisFalaste bem!

sim, mas chama-se dar apoio aos brasileiros na sua hora negra

mesmo que nao houvesse inauguração, ele devia la ir de qualquer maneira, para mostrar ás colonias que nós nos importamos XD

Angola é nossa e o brasil também, eles é que ainda não sabem meus amigos

Do not eject me porra and Totaristan

Jornal Tuga wrote:Afinal ainda meto isto hoje.

BEHOLD: THE SACRED TEXT

Esta revista foi trabalho de:

Herya; Comonia e (ocasionalmente) Alentejo and Algarve

Portugal na Primeira Guerra Mundial

1916

Portugal entrou na primeira grande guerra num momento bastante importante: menos de três semanas depois do início da segunda maior batalha da guerra, a batalha de Verdun.

Foi no dia 9 de março que Portugal entrou em guerra com a Alemanha, apesar dos dois já estarem numa guerra não declarada, em África. No entanto, demorou uma semana até que o governo de "União Sagrada", uma união de todos os partidos parlamentares, se formasse, saíndo o primeiro ministro Afonso Costa, para dar lugar a António José de Almeida.

A de 25 de março, o general Norton de Matos publica uma Ordem do Exército, esclarecendo a situação de guerra. Cerca de um mês depois, inicia-se a cesura de todas as publicações, enquanto a guerra durar.

Porém, dá-se um desenvolvimento e, a 9 de junho, Afonso Costa, o agora ministro das finanças, e Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, partem para Paris para participar na Conferência Económica dos Aliados. Nessa reunião considera-se como condição necessária para a paz a restituição dos territórios indevidamente ocupados pela Alemanha: Alsácia e Lorena à França, em 1871, e Quionga, Moçambique, em 1894, a Portugal, o qual seria o único ganho português da guerra, para além de uma base naval paga pela Alemanha e de reparações avaliadas em mais de 2 milhões de euros, as quais nunca foram pagas na totalidade.

A 22 de julho, é formado, em Tancos, sob o comando do general Norton de Matos, o Corpo Expedicionário Português (CEP), com 30 mil homens.

No entanto, só a 7 de agosto é que o parlamento português aceita a participação de Portugal na Guerra de acordo com o convite formal do governo britânico, qual havia sido feito a 15 de Junho.

A 31 de agosto é votada a pena de morte em tempo de guerra e esta viria a ser certamente aplicada, quando, a 13 de dezembro, Machado Santos faz, em Tomar, uma tentativa revolucionária.

1917

A 3 de janeiro, é acordado com o reino unido que o CEP ficaria subordinado ao corpo expedicionário britânico (CEB).

No fim do mês, 30 de janeiro, o CEP parte do Tejo e chega, três dias depois, a Brest na Bretanha francesa.
Em fevereiro, o general Tamagnini de Abreu e Silva propõe elevar a divisão do CEP a corpo de exército, proposta a qual é aceite, com o segundo contigente do CEP a partir para a frança nesse mesmo mês.

Em abril, dia 4, os portugueses vêem ação pela primeira vez nas trincheiras e esse mesmo dia vê a primeira morte portuguesa em combate: António Gonçalves Curado.

O CEP viria combate várias vezes o resto do ano, defendendo os ataques alemães o melhor que podia, enquanto eram treinados pelas tropas britânicas no uso das armas inglesas.

A 11 de outubro, Bernardino Machado, presidente da República, chega à zona de concentração do CEP em visita às tropas na frente. Dia 13 dá-se a entrega das primeiras Cruzes de Guerra ao CEP. Serão condecorados 10 oficiais, 8 sargentos e 27 cabos e soldados.

Dia 21, dão-se eleições em Lisboa, com abstenção de 85%. Uma semana depois, o último dos navios de transporte britânicos, dos sete iniciais, é retirado do serviço do CEP. Os quadros do corpo expedicionário não serão completados, e no futuro não serão substituídos e, dia 1 de novembro, o Grupo de Esquadrões de Cavalaria do CEP é extinto, sendo convertido em Grupo de Companhias Ciclistas.

Em dezembro, Sidónio Pais lança a revolução do "Dezembrismo" dissolvendo o parlamento e destituindo Bernardino Machado.

1918

Em janeiro, é tentada a contra-revolução por parte dos marinheiros da Armada. Em março, ainda durante a ditadura, é proclamado sufrágio universal, pela primeira vez, em Portugal.

Em março começa a «Kaiserschlacht» e, a 6 de abril, é aprovada a reorganização do CEP. A 2.ª divisão, reforçada, tomaria conta do sector português. O CEP deixaria de existir. A 1.ª divisão deveria ser enviada para reserva, e a 2.ª divisão ficaria subordinada ao 11.º corpo de Exército britânico, sob as ordens do general britânico Hacking. A visita deste às tropas portuguesas decidiu-o a também retirar a 2.ª divisão da linha da frente. A ordem deveria ser posta em prática no dia 9 de Abril.

Nesse mesmo dia 9 de abril, aquando da reorganização do setor português, dá-se o ataque alemão! Começava a Batalha de la Lys. A 2ª divisão do CEP é totalmente destruída e 7000 portugueses morrem, assim como 14.000 ficam feridos e fora de combate.

Dia 28 de abril, dão-se eleições legislativas e presidenciais. Pela primeira vez o presidente é eleito diretamente e não pelo parlamento, com Sidónio Pais sendo o único candidato.

No verão, o comando do CEP muda várias vezes e dá-se, também, a ofensiva dos 100 dias, a ofensiva pela paz.

A 12 e 13 de outubro é tentada a contra-revolução em várias localidades, declarando-se estado de emergência em Portugal.

11 de novembro é o fim da guerra, na Europa.

Finalmente, a 9 de dezembro, parte para Cherburgo, porto de embarque, o primeiro contingente de tropas do CEP que regressam a Portugal. A 14 de dezembro, Sidónio Pais é assassinado em Lisboa, na Estação do Rossio, baleado por um sargento do exército e dia 16, Canto e Castro é eleito presidente da República, pelas duas câmaras do Parlamento.

1919

Continua a instabilidade em Portugal, a qual se seguiria até ao fim da 1ª República e, em Versailles, os portugueses participariam na conferência de paz, na qual reclamariam fortemente por reparações monetárias.

Dia 19 de janeiro vê a monarquia ser proclamada no Porto e revoltas do mesmo estilo são subjugadas em Lisboa.

13 de Fevereiro, após combates no litoral centro, as tropas governamentais entram no Porto. A «Monarquia do Norte» é derrotada, terminando a Guerra Civil.

1 de Março, os analfabetos são proibidos, novamente, de participar nas eleições.

30 de Março, tomada de posse do governo chefiado por Domingos Pereira, do Partido Democrático. É o regresso da «República Velha».

26 de Abril, o general Alves Roçadas, antigo comandante da 2.ª Divisão, assume o comando do CEP.

A 11 de maio há eleições legislativas. O Partido Democrático ganha as eleições.

A 28 de junho, é assinado em Versalhes o Tratado de Paz, que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

E, a 14 de Julho, um contingente português, constituído por 400 homens de Infantaria, desfila passando sob o Arco do Triunfo, participando na Festa da Vitória, em Paris.

Fontes e Material Informativo
LinkCronologia do Público
LinkCronologia do Portal da História


E não poderíamos discutir a participação portuguesa na guerra sem falar no:

Soldado Milhões

Esta é a história de Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da 1ª guerra mundial

Este herói da história portuguesa nasceu a 9 de julho de 1895 em Valongo, Murça, no reino de Portugal e morreu no mesmo local, a 3 de junho de 1970, já no final do regime do Estado Novo.

Este agricultor foi recrutado a 30 de julho, em 1915, quase um ano antes de Portugal se envolver na grande guerra, uma vez que os alemães começavam já a atacar as colónias africanas de Portugal. Juntou-se então à infantaria em Bragança e, em 1917, como parte da brigada de Trás-os-montes na segunda divisão do Corpo Expedicionário Português, que chegou no mesmo ano a França.

Em 1918, o CEP, consistindo em cerca de 20.000 homens, protegia o setor em La Lys, cobrindo tanta frente como os americanos de início (11km), apesar desses terem 3 vezes mais homens.

Como parte da ofensiva de primavera alemã do general Erich Ludendorff e da operação Georgette, os alemães assaltaram as posições aliadas com uma ligeira vantagem numérica, 1 divisão, porém causando até 30.000 mais perdas do que os aliados causaram.

Apesar de tudo, no setor português, as tropas, desmoralizadas e esquecidas pelo povo e governo do ditador Sidónio Pais, que havia sido embaixador na Alemanha, estariam para ser substituídos por tropas britânicas. Contudo, tal foi prevenido pelo ataque certeiro alemão, que, com 50.000 homens penetrou nas linhas portuguesas e causou a perda de até 15.000 soldados, apesar de estimativas divergirem bastante. É comummente aceite que morreram 7.000 portugueses no cenário europeu da 1ª guerra mundial.

Apesar da confusão, Aníbal Milhais usou a sua Lewis Gun e estendeu fogo sobre os alemães, matando vários regimentos e atrasando o ataque, permitindo escapatória aos portugueses e escoceses enviados para ajudar. Os alemães decidiram finalmente ir à sua volta e Aníbal ficou três dias atrás de linhas inimigas até ficar sem munições.
Retirou então, conseguindo salvar um major escocês de um pântano pelo caminho, o qual reportou os feitos de Milhais aos ingleses.

Mais tarde, Aníbal voltou a travar sozinho uma investida alemã com a sua Lewis Gun, permitindo a escapatória de uma unidade belga completamente ilesa.

Milhais foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada e a francesa: Légion d´Honneur, perante 15.000 soldados aliados. A 15 de julho de 1918, a Ordem de serviço do batalhão publicou uma recomendação do soldado, dada pelo major Ferreira do Amaral, no qual este dizia: "Tu podes ser Milhais, mas vales Milhões", daí a alcunha.

A 2 de fevereiro de 1919, retornou à sua terra natal e casou com Teresa de Jesus e teve nove filhos com ela. Infelizmente, depois do fim da guerra, a economia portuguesa estava quase falida, e Milhais teve dificuldade em sustentar a sua família. O governo Português prometeu ajudar, mas em vez de uma pensão, nomeou a vila onde ele nasceu com o seu nome. Em 8 de julho de 1924, o Parlamento renomeou a freguesia de Valongo, Valongo de Milhais.
Ele recebeu muitas condecorações e muito elogio público, mas o soldado altamente condecorado ainda não conseguia sustentar a sua família.

Em 1928, emigrou para o Brasil numa tentativa de melhorar a sua situação financeira. A comunidade portuguesa no Brasil recebeu-o como um herói. Quando os portugueses que viviam lá perceberam que Milhais estava a precisar de ajuda, a comunidade reuniu fundos para mandá-lo de volta a Portugal com dinheiro suficiente para sustentar a família. O público português achava que era uma indignidade nacional o facto do exército pouco ter feito por Milhais.

A 5 de agosto de 1928, Aníbal voltou a Portugal e à agricultura, recebendo uma pequena pensão, o suficiente para viver como um herói nacional.

Morreu a 3 de junho de 1970, na aldeia que recebeu o seu nome.

Fontes:
LinkVideo: The forgotten ally
LinkBatalha de la Lys
LinkAníbal Milhais


Lendas Portuguesas

Lenda da Bezerra de Monsanto

Segundo a lenda a aldeia de Monsanto ( que actualmente pertencente ao concelho de Idahna-a- nova) encontrava-se cercada por tropas romanas, que esperavam pacientemente pela rendição de aldeia, o que deveria ocorrer devido a fome que já se fazia sentir pois os alimentos estavam a acabar.

Chegou uma altura em que só havia uma bezerra para comer , com o povo da aldeia já a pensar em render-se o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu- de à última bezerra de modo a engordá-la o mais possível. Depois o chefe deslocou-se as muralhas do castelo da aldeia e disse aos romanos:

“Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos oferecer”.

O comandante das tropas romanas pasmado, pensou que afinal os lusitanos ainda tinham muitos alimentos e que por isso não valeria a pena continuar o cerco a aldeia e por isso foi-se embora com o seu exército.

Este acontecimento é ainda relembrando hoje em dia e para o celebrar mandam-se cântaros do alto da torre do castelo da aldeia.

Lenda das Amendoeiras em flor

Reza a lenda que houve um rei muçulmano,(na altura em que o Algarve fazia parte do califado Árabe que dominava grandes extensões da península ibérica), que casou com uma bonita princesa proveniente da Escandinávia.

No entanto a princesa estava sempre muito triste e chorava muito , o rei pensando que a princesa não gostava dele perguntou-lhe o que se passava. E a princesa respondeu que tinha saudades da terra dela, tinha principalmente saudades de ver neve.

O rei teve uma ideia para solucionar o problema, plantou uma série de amendoeiras e esperou que as amendoeiras florissem, pois as amendoeiras em flor parecem bloco de neve. Quando as amendoeiras tinham florido completamente , chamou a princesa para ver os campos cobertos que pareciam que estavam nevados ( por causa das amoreiras). A princesa ficou tão feliz que pensou que o rei tinha conseguido fazer nevar no Algarve.

Lenda da fundação de Estremoz

Segundo a lenda, ( que se passa no tempo de D. AfonsoIII) os moradores de castelo Branco cometeram um crime grave. O rei quis informar-se da situação e por isso mandou um dos seus ministros a vila, os moradores impediram o ministro de averiguar a situação e ainda queriam matá-lo!!

O ministro voltou a corte para informar o rei. O rei ficou muito irritado com a situação e ordenou ao ministro que reuni-se algumas tropas e matasse todos os habitantes da vila. No entanto quando o ministro chegou a vila com as tropas, os moradores começaram a chorar e a suplicar pela clemência do rei. O ministro ficou commovido e decidiu suspender o castigo e foi informar o rei.

O rei também se comoveu e ordenou um novo castigo mais moderado: que todos os moradores fossem expulsos das suas casas e que a vila ficasse deserta.

Algumas das famílias desalojadas viajaram por várias localidades vizinhas e acabaram por se estabelecer no castelo de Estremoz onde fundaram as primeiras casas da localidade.

Passados vários anos quando a povoação já tinha vários habitantes , os moradores decidiram pedir uma carta de foral a D. Afonso III. O rei concordou, mas perguntou qual era o brasão de armas e o nome que os moradores queriam dar à nova povoação ao que estes responderam, que como só tinham visto sol, estrelas e luz naquela localidade, além dos tremoços que cresciam no local, queriam adotar esses elementos como brasão de armas e chamar a vila Estremoz. Assim nasceu a povoação de Estremoz como a conhecemos hoje.


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Gostei.

Do not eject me porra

NorthPortugal wrote:Gostei.

ja leste td?

Herya wrote:ja leste td?

Vi que era da nossa participação na WW1, mas quando tiver internet e não dados móveis leio todo.

A inauguração do Bolsonaro vai ser "linda" aposto que até saudações nazis vai haver!

The Portuguese Workers wrote:A inauguração do Bolsonaro vai ser "linda" aposto que até saudações nazis vai haver!

Não comeces com isso.
Ninguém vai por a fazer isso.

Nookie Island wrote:Tens 10 anos?

Não, tenho pouco mais (número de azar, de acordo com algumas mitologias).

Do not eject me porra

The Portuguese Workers wrote:A inauguração do Bolsonaro vai ser "linda" aposto que até saudações nazis vai haver!

Segundo fontes illuminati minhas, vai ser algo neste estilo: https://www.youtube.com/watch?v=Fsql523bSj4

The Portuguese Workers and Do not eject me porra

Jornal Tuga wrote:Afinal ainda meto isto hoje.

BEHOLD: THE SACRED TEXT

Esta revista foi trabalho de:

Herya; Comonia e (ocasionalmente) Alentejo and Algarve

Portugal na Primeira Guerra Mundial

1916

Portugal entrou na primeira grande guerra num momento bastante importante: menos de três semanas depois do início da segunda maior batalha da guerra, a batalha de Verdun.

Foi no dia 9 de março que Portugal entrou em guerra com a Alemanha, apesar dos dois já estarem numa guerra não declarada, em África. No entanto, demorou uma semana até que o governo de "União Sagrada", uma união de todos os partidos parlamentares, se formasse, saíndo o primeiro ministro Afonso Costa, para dar lugar a António José de Almeida.

A de 25 de março, o general Norton de Matos publica uma Ordem do Exército, esclarecendo a situação de guerra. Cerca de um mês depois, inicia-se a cesura de todas as publicações, enquanto a guerra durar.

Porém, dá-se um desenvolvimento e, a 9 de junho, Afonso Costa, o agora ministro das finanças, e Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, partem para Paris para participar na Conferência Económica dos Aliados. Nessa reunião considera-se como condição necessária para a paz a restituição dos territórios indevidamente ocupados pela Alemanha: Alsácia e Lorena à França, em 1871, e Quionga, Moçambique, em 1894, a Portugal, o qual seria o único ganho português da guerra, para além de uma base naval paga pela Alemanha e de reparações avaliadas em mais de 2 milhões de euros, as quais nunca foram pagas na totalidade.

A 22 de julho, é formado, em Tancos, sob o comando do general Norton de Matos, o Corpo Expedicionário Português (CEP), com 30 mil homens.

No entanto, só a 7 de agosto é que o parlamento português aceita a participação de Portugal na Guerra de acordo com o convite formal do governo britânico, qual havia sido feito a 15 de Junho.

A 31 de agosto é votada a pena de morte em tempo de guerra e esta viria a ser certamente aplicada, quando, a 13 de dezembro, Machado Santos faz, em Tomar, uma tentativa revolucionária.

1917

A 3 de janeiro, é acordado com o reino unido que o CEP ficaria subordinado ao corpo expedicionário britânico (CEB).

No fim do mês, 30 de janeiro, o CEP parte do Tejo e chega, três dias depois, a Brest na Bretanha francesa.
Em fevereiro, o general Tamagnini de Abreu e Silva propõe elevar a divisão do CEP a corpo de exército, proposta a qual é aceite, com o segundo contigente do CEP a partir para a frança nesse mesmo mês.

Em abril, dia 4, os portugueses vêem ação pela primeira vez nas trincheiras e esse mesmo dia vê a primeira morte portuguesa em combate: António Gonçalves Curado.

O CEP viria combate várias vezes o resto do ano, defendendo os ataques alemães o melhor que podia, enquanto eram treinados pelas tropas britânicas no uso das armas inglesas.

A 11 de outubro, Bernardino Machado, presidente da República, chega à zona de concentração do CEP em visita às tropas na frente. Dia 13 dá-se a entrega das primeiras Cruzes de Guerra ao CEP. Serão condecorados 10 oficiais, 8 sargentos e 27 cabos e soldados.

Dia 21, dão-se eleições em Lisboa, com abstenção de 85%. Uma semana depois, o último dos navios de transporte britânicos, dos sete iniciais, é retirado do serviço do CEP. Os quadros do corpo expedicionário não serão completados, e no futuro não serão substituídos e, dia 1 de novembro, o Grupo de Esquadrões de Cavalaria do CEP é extinto, sendo convertido em Grupo de Companhias Ciclistas.

Em dezembro, Sidónio Pais lança a revolução do "Dezembrismo" dissolvendo o parlamento e destituindo Bernardino Machado.

1918

Em janeiro, é tentada a contra-revolução por parte dos marinheiros da Armada. Em março, ainda durante a ditadura, é proclamado sufrágio universal, pela primeira vez, em Portugal.

Em março começa a «Kaiserschlacht» e, a 6 de abril, é aprovada a reorganização do CEP. A 2.ª divisão, reforçada, tomaria conta do sector português. O CEP deixaria de existir. A 1.ª divisão deveria ser enviada para reserva, e a 2.ª divisão ficaria subordinada ao 11.º corpo de Exército britânico, sob as ordens do general britânico Hacking. A visita deste às tropas portuguesas decidiu-o a também retirar a 2.ª divisão da linha da frente. A ordem deveria ser posta em prática no dia 9 de Abril.

Nesse mesmo dia 9 de abril, aquando da reorganização do setor português, dá-se o ataque alemão! Começava a Batalha de la Lys. A 2ª divisão do CEP é totalmente destruída e 7000 portugueses morrem, assim como 14.000 ficam feridos e fora de combate.

Dia 28 de abril, dão-se eleições legislativas e presidenciais. Pela primeira vez o presidente é eleito diretamente e não pelo parlamento, com Sidónio Pais sendo o único candidato.

No verão, o comando do CEP muda várias vezes e dá-se, também, a ofensiva dos 100 dias, a ofensiva pela paz.

A 12 e 13 de outubro é tentada a contra-revolução em várias localidades, declarando-se estado de emergência em Portugal.

11 de novembro é o fim da guerra, na Europa.

Finalmente, a 9 de dezembro, parte para Cherburgo, porto de embarque, o primeiro contingente de tropas do CEP que regressam a Portugal. A 14 de dezembro, Sidónio Pais é assassinado em Lisboa, na Estação do Rossio, baleado por um sargento do exército e dia 16, Canto e Castro é eleito presidente da República, pelas duas câmaras do Parlamento.

1919

Continua a instabilidade em Portugal, a qual se seguiria até ao fim da 1ª República e, em Versailles, os portugueses participariam na conferência de paz, na qual reclamariam fortemente por reparações monetárias.

Dia 19 de janeiro vê a monarquia ser proclamada no Porto e revoltas do mesmo estilo são subjugadas em Lisboa.

13 de Fevereiro, após combates no litoral centro, as tropas governamentais entram no Porto. A «Monarquia do Norte» é derrotada, terminando a Guerra Civil.

1 de Março, os analfabetos são proibidos, novamente, de participar nas eleições.

30 de Março, tomada de posse do governo chefiado por Domingos Pereira, do Partido Democrático. É o regresso da «República Velha».

26 de Abril, o general Alves Roçadas, antigo comandante da 2.ª Divisão, assume o comando do CEP.

A 11 de maio há eleições legislativas. O Partido Democrático ganha as eleições.

A 28 de junho, é assinado em Versalhes o Tratado de Paz, que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

E, a 14 de Julho, um contingente português, constituído por 400 homens de Infantaria, desfila passando sob o Arco do Triunfo, participando na Festa da Vitória, em Paris.

Fontes e Material Informativo
LinkCronologia do Público
LinkCronologia do Portal da História


E não poderíamos discutir a participação portuguesa na guerra sem falar no:

Soldado Milhões

Esta é a história de Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da 1ª guerra mundial

Este herói da história portuguesa nasceu a 9 de julho de 1895 em Valongo, Murça, no reino de Portugal e morreu no mesmo local, a 3 de junho de 1970, já no final do regime do Estado Novo.

Este agricultor foi recrutado a 30 de julho, em 1915, quase um ano antes de Portugal se envolver na grande guerra, uma vez que os alemães começavam já a atacar as colónias africanas de Portugal. Juntou-se então à infantaria em Bragança e, em 1917, como parte da brigada de Trás-os-montes na segunda divisão do Corpo Expedicionário Português, que chegou no mesmo ano a França.

Em 1918, o CEP, consistindo em cerca de 20.000 homens, protegia o setor em La Lys, cobrindo tanta frente como os americanos de início (11km), apesar desses terem 3 vezes mais homens.

Como parte da ofensiva de primavera alemã do general Erich Ludendorff e da operação Georgette, os alemães assaltaram as posições aliadas com uma ligeira vantagem numérica, 1 divisão, porém causando até 30.000 mais perdas do que os aliados causaram.

Apesar de tudo, no setor português, as tropas, desmoralizadas e esquecidas pelo povo e governo do ditador Sidónio Pais, que havia sido embaixador na Alemanha, estariam para ser substituídos por tropas britânicas. Contudo, tal foi prevenido pelo ataque certeiro alemão, que, com 50.000 homens penetrou nas linhas portuguesas e causou a perda de até 15.000 soldados, apesar de estimativas divergirem bastante. É comummente aceite que morreram 7.000 portugueses no cenário europeu da 1ª guerra mundial.

Apesar da confusão, Aníbal Milhais usou a sua Lewis Gun e estendeu fogo sobre os alemães, matando vários regimentos e atrasando o ataque, permitindo escapatória aos portugueses e escoceses enviados para ajudar. Os alemães decidiram finalmente ir à sua volta e Aníbal ficou três dias atrás de linhas inimigas até ficar sem munições.
Retirou então, conseguindo salvar um major escocês de um pântano pelo caminho, o qual reportou os feitos de Milhais aos ingleses.

Mais tarde, Aníbal voltou a travar sozinho uma investida alemã com a sua Lewis Gun, permitindo a escapatória de uma unidade belga completamente ilesa.

Milhais foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada e a francesa: Légion d´Honneur, perante 15.000 soldados aliados. A 15 de julho de 1918, a Ordem de serviço do batalhão publicou uma recomendação do soldado, dada pelo major Ferreira do Amaral, no qual este dizia: "Tu podes ser Milhais, mas vales Milhões", daí a alcunha.

A 2 de fevereiro de 1919, retornou à sua terra natal e casou com Teresa de Jesus e teve nove filhos com ela. Infelizmente, depois do fim da guerra, a economia portuguesa estava quase falida, e Milhais teve dificuldade em sustentar a sua família. O governo Português prometeu ajudar, mas em vez de uma pensão, nomeou a vila onde ele nasceu com o seu nome. Em 8 de julho de 1924, o Parlamento renomeou a freguesia de Valongo, Valongo de Milhais.
Ele recebeu muitas condecorações e muito elogio público, mas o soldado altamente condecorado ainda não conseguia sustentar a sua família.

Em 1928, emigrou para o Brasil numa tentativa de melhorar a sua situação financeira. A comunidade portuguesa no Brasil recebeu-o como um herói. Quando os portugueses que viviam lá perceberam que Milhais estava a precisar de ajuda, a comunidade reuniu fundos para mandá-lo de volta a Portugal com dinheiro suficiente para sustentar a família. O público português achava que era uma indignidade nacional o facto do exército pouco ter feito por Milhais.

A 5 de agosto de 1928, Aníbal voltou a Portugal e à agricultura, recebendo uma pequena pensão, o suficiente para viver como um herói nacional.

Morreu a 3 de junho de 1970, na aldeia que recebeu o seu nome.

Fontes:
LinkVideo: The forgotten ally
LinkBatalha de la Lys
LinkAníbal Milhais


Lendas Portuguesas

Lenda da Bezerra de Monsanto

Segundo a lenda a aldeia de Monsanto ( que actualmente pertencente ao concelho de Idahna-a- nova) encontrava-se cercada por tropas romanas, que esperavam pacientemente pela rendição de aldeia, o que deveria ocorrer devido a fome que já se fazia sentir pois os alimentos estavam a acabar.

Chegou uma altura em que só havia uma bezerra para comer , com o povo da aldeia já a pensar em render-se o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu- de à última bezerra de modo a engordá-la o mais possível. Depois o chefe deslocou-se as muralhas do castelo da aldeia e disse aos romanos:

“Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos oferecer”.

O comandante das tropas romanas pasmado, pensou que afinal os lusitanos ainda tinham muitos alimentos e que por isso não valeria a pena continuar o cerco a aldeia e por isso foi-se embora com o seu exército.

Este acontecimento é ainda relembrando hoje em dia e para o celebrar mandam-se cântaros do alto da torre do castelo da aldeia.

Lenda das Amendoeiras em flor

Reza a lenda que houve um rei muçulmano,(na altura em que o Algarve fazia parte do califado Árabe que dominava grandes extensões da península ibérica), que casou com uma bonita princesa proveniente da Escandinávia.

No entanto a princesa estava sempre muito triste e chorava muito , o rei pensando que a princesa não gostava dele perguntou-lhe o que se passava. E a princesa respondeu que tinha saudades da terra dela, tinha principalmente saudades de ver neve.

O rei teve uma ideia para solucionar o problema, plantou uma série de amendoeiras e esperou que as amendoeiras florissem, pois as amendoeiras em flor parecem bloco de neve. Quando as amendoeiras tinham florido completamente , chamou a princesa para ver os campos cobertos que pareciam que estavam nevados ( por causa das amoreiras). A princesa ficou tão feliz que pensou que o rei tinha conseguido fazer nevar no Algarve.

Lenda da fundação de Estremoz

Segundo a lenda, ( que se passa no tempo de D. AfonsoIII) os moradores de castelo Branco cometeram um crime grave. O rei quis informar-se da situação e por isso mandou um dos seus ministros a vila, os moradores impediram o ministro de averiguar a situação e ainda queriam matá-lo!!

O ministro voltou a corte para informar o rei. O rei ficou muito irritado com a situação e ordenou ao ministro que reuni-se algumas tropas e matasse todos os habitantes da vila. No entanto quando o ministro chegou a vila com as tropas, os moradores começaram a chorar e a suplicar pela clemência do rei. O ministro ficou commovido e decidiu suspender o castigo e foi informar o rei.

O rei também se comoveu e ordenou um novo castigo mais moderado: que todos os moradores fossem expulsos das suas casas e que a vila ficasse deserta.

Algumas das famílias desalojadas viajaram por várias localidades vizinhas e acabaram por se estabelecer no castelo de Estremoz onde fundaram as primeiras casas da localidade.

Passados vários anos quando a povoação já tinha vários habitantes , os moradores decidiram pedir uma carta de foral a D. Afonso III. O rei concordou, mas perguntou qual era o brasão de armas e o nome que os moradores queriam dar à nova povoação ao que estes responderam, que como só tinham visto sol, estrelas e luz naquela localidade, além dos tremoços que cresciam no local, queriam adotar esses elementos como brasão de armas e chamar a vila Estremoz. Assim nasceu a povoação de Estremoz como a conhecemos hoje.


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Muito bem 👍

Herya, Do not eject me porra, Totaristan, and Portucalum

Herya wrote:a mim também me chamam puritano na minha familia XD

um gajo ja nao pode achar má ideia miudas de 5º ano se vestirem com uma camisola pelo umbigo e calçoezinhos

por mim fazem o que quiserem, apenas acho que se vão arrepender XD

mas filha minha so se vestia assim para aí depois dos 15 ou assim.
mas entretanto muito pode mudar

os gajos podem ficar com menos hormonas na adolescencia i guess XD
e as gajas podem ficar menos pitas, também era giro

Aposto que quando andas nos sites impróprios não te queixas da nudez das senhoras ;)

Eu não era puritano quando era adolescente pá. (nem sou agora, só tenho é um contrato permanente em regime de exclusividade)

Não julgues o que os outros vestem que daqui a uns anos os teus filhos vão gozar com as tuas fotografias.

Nookie Island, Do not eject me porra, and Portucalum

Post by Blasiu suppressed by a moderator.

A 31 de Dezembro de 1946, a TAP inaugurou a Linha Aérea Imperial, rota de ligação de Lisboa a Lourenço Marques, actual Maputo.

O Dakota DC3 descolou do Aeroporto da Portela às 14h00 com o número de voo 1250/1 e tripulado pelo comandante Manuel Maria Rocha, segundo piloto-navegador Roger de Avelar, mecânico Manuel Fonseca da Silva, radiotelegrafista Armando de Almeida Pombo e A/B Lurdes Martins.

A viagem inaugural incluiu no seu percurso Casablanca e Vila Cisneros (Daklha), em Marrocos, Bathurst (Banjul, Gâmbia), Robertsville (Libéria), Accra (Gana), Libreville (Gabão), Luanda (Angola), Leopoldville (Kinshasa), Luluabourg (Kananga) e Elisabethville (Lubumbashi) no antigo Congo Belga e depois Zaire, atual República Democrática do Congo, Salisbúria (Harare, antiga Rodésia, actual Zimbabwe) e, finalmente, Lourenço Marques, sendo na época a mais longa linha operada em avião bimotor DC3.

Refira-se que esta aeronave foi alvo de um projeto de restauração inédito no nosso país, que envolveu uma equipa de duas centenas de voluntários dos 16 aos 80 anos liderada pelo comandante Carlos Tomás. Os trabalhos de restauro, efectuados no interior e no exterior do avião, duraram dois anos. O DC3 encontra-se no Museu do Ar, em Sintra, onde pode ser visitado de terça a domingo, das 10h00 às 17h00.

Portucalum

The Portuguese Workers wrote:A inauguração do Bolsonaro vai ser "linda" aposto que até saudações nazis vai haver!

Vamos ver como corre.

Mas no Brasil bandido bom é bandido morto, certo Blasiu?

Blasiu wrote:Enquanto o Guedes colocar rédeas nele e a agenda econômica for priorizada irei apoiá-lo. Ao menos nos primeiros meses do próximo ano, o Nookie Island deve perder o título de facho da região. xD

Então porquê? Não me digas que o Bolsonaro também vem jogar a isto e vem para a nossa região? Pior para a de Portugal de Esquerda?

Portucalum wrote:Não, tenho pouco mais (número de azar, de acordo com algumas mitologias).

13 anos?

E andas aqui? E o controlo Parental?

Portucalum

Herya wrote:isto deu bastante trabalho ao ministério da cultura (1 dia inteiro de pesquisa, ufa), espero que gostem

Muito Bom,

Mas chegar a ver as entrevistas do Soldado Milhões? Não achar aquilo um bocado exagerado? Alemães a vestirem roupa de portugueses?

E também não esquecer,

Que fomos colocados pelos ingleses onde eles quiseram, apenas como mera figuras decorativas pois mesmo que Portugal perdesse a nossa linha de defesa, os ingleses estavam a trás com mais 2 linhas e um rio pelo meio.

Taprobana wrote:Sei o que é um Spectrum, embora não seja bem coisa do meu tempo, não conhecia era o jogo.

Eu já apanhei o poder tecnológico dos jogos de MS-DOS pá.

O MS-DOS tinha jogos porreiros, mas eu gostava mesmo era de gestão/treinador de futebol. Tive o Championship Manager noruega, o primeiro da série, e depois papaei todos os CMs que saíram... Bons tempos belas jogatanas com amigos... Ao principio um gajo ainda tinha de advinhar resultados para poder começar o jogo, era a segurança da altura...

Taprobana

Herya wrote:qual é a cena dos gays adotarem?

se passarem na seleçao que é feita para ver se são um lar suficientemente bom

se era pela cena de nao ter uma mãe ou um pai
entao gente solteira hetero também não devia poder adotar

eu acho que qualquer pessoa que ame um filho e que seja capaz de cuidar dele e tratá-lo bem e dar-lhe uma vida boa devia poder adotar

é dinheiro que o estado nao gasta com as crianças e é uma vida melhor pó orfão

Já falamos muito nisso, eu tenho a minha opinião...

Pronto sou fascista por ter esta opinião, certo?

Taprobana

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