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Ofiussia wrote:Um Tema por (Alguns) Dia(s)
Edição #1 | 16 Out 2021

As negociações para o Orçamento de Estado já começaram, e os sentidos de votos começam a ser revelados. Como qualquer negociação de um OE, existe o risco de o Orçamento não ser passado por falta de compromisso. O Líder da Oposição, Rui Rio, já pediu para adiar a data das Eleições Diretas do PSD (sem sucesso), por achar que o Governo está em risco de cair.

A pergunta que se põe agora é:

Qual é a vossa previsão para o futuro do OE2022, e quais acham que serão as influências no clima político nacional?

Acho que vai acabar em águas de bacalhau. Já com a primeira geringonça houve este impasse até que o BE acabou por ceder porque quer tacho. Não acredito que isto vá ser muito diferente.
Caso seja... uma crise política para arejar a AR.

https://www.dn.pt/sociedade/pj-detem-homem-que-tentou-matar-familia-de-suecos-no-alentejo-14226985.html

Quem esperava que o membro de um partido que incentiva o ódio racial fosse ele mesmo uma besta racista?

Peterandia, Apartamento, Ofiussia, and Prtugal

Portugalio wrote:Acho que vai acabar em águas de bacalhau. Já com a primeira geringonça houve este impasse até que o BE acabou por ceder porque quer tacho. Não acredito que isto vá ser muito diferente.
Caso seja... uma crise política para arejar a AR.

será que alguma vez o BE vai ter realmente tacho

Sorry my friends ,that I kept you so long waiting for a almighty BB poll to vote on,so here it is!

page=poll/p=178102

^ NS for all Poll • One must go! a different food battle!

PORTUGAL CRLH

Herya wrote:será que alguma vez o BE vai ter realmente tacho

Acho que ficou perto e demasiado confiante por ser a terceira força política, não sei se a tendência se vai manter...

Ofiussia wrote:Um Tema por (Alguns) Dia(s)
Edição #1 | 16 Out 2021

As negociações para o Orçamento de Estado já começaram, e os sentidos de votos começam a ser revelados. Como qualquer negociação de um OE, existe o risco de o Orçamento não ser passado por falta de compromisso. O Líder da Oposição, Rui Rio, já pediu para adiar a data das Eleições Diretas do PSD (sem sucesso), por achar que o Governo está em risco de cair.

A pergunta que se põe agora é:

Qual é a vossa previsão para o futuro do OE2022, e quais acham que serão as influências no clima político nacional?

Para começar, acho que esta é uma bela iniciativa. Até dizia (wink wink) que podia ter uma sondagem à mistura.

De seguida, uma parte de mim não acredita que a esquerda vá chumbar o OE.

Por outro lado também não vejo muito boas razões para eles não o fazerem. O OE pouco ou nada das exigências deles tem, aliás parece quase um OE feito por um PS com maioria absoluta no parlamento. A "cobardia" deles nos últimos anos claramente também lhes está a custar em termos do eleitorado, e calculo que eles estejam atentos ao quão estão a ficar impopulares entre o povo.

Por isso, admito que não sei.

Se chumbar também não sei o que irá acontecer. Ditam as sondagens que o PS depois vence novamente e com maioria absoluta, mas as sondagens da empresa Eurosondagem dão-me a ideia que são feitas ali no largo do rato, por isso não confiaria muito nelas, e certamente não iria a eleições com base nos disparates que eles dizem.

Peterandia wrote:Para começar, acho que esta é uma bela iniciativa. Até dizia (wink wink) que podia ter uma sondagem à mistura.

De seguida, uma parte de mim não acredita que a esquerda vá chumbar o OE.

Por outro lado também não vejo muito boas razões para eles não o fazerem. O OE pouco ou nada das exigências deles tem, aliás parece quase um OE feito por um PS com maioria absoluta no parlamento. A "cobardia" deles nos últimos anos claramente também lhes está a custar em termos do eleitorado, e calculo que eles estejam atentos ao quão estão a ficar impopulares entre o povo.

Por isso, admito que não sei.

Se chumbar também não sei o que irá acontecer. Ditam as sondagens que o PS depois vence novamente e com maioria absoluta, mas as sondagens da empresa Eurosondagem dão-me a ideia que são feitas ali no largo do rato, por isso não confiaria muito nelas, e certamente não iria a eleições com base nos disparates que eles dizem.

se vires o que acontece durante a campanha é que até as sondagens da eurosondagem ficam mais renhidas porque o costa é horrível a fazer campanha
ele sozinho conseguiu cair 5% a 6% em apenas 2 semanas, em 2019, não há de ter sido, parece-me, porque o rio é competente

conseguiu entregar lisboa ao moedas, com ajuda do medina, assim como várias outras câmaras que sem a arrogância da campanha duvido que tivessem ido para o PSD

NOVIDADE

https://expresso.pt/orcamento-estado-2022/2021-10-17-Governo-admite-acordo-escrito-com-Bloco-de-Esquerda-5d47eddb

Governo admite acordo escrito com Bloco de Esquerda

O Governo quer reunir-se com todos os partidos com quem tem negociado a viabilização do Orçamento do Estado e solicitou ao Bloco de Esquerda que envie o conteúdo e os termos de um acordo escrito para viabilizar o Orçamento do Estado de 2022
Estas informações sobre as negociações para o Orçamento do Estado de 2022 foram transmitidas hoje à agência Lusa por fonte do Governo. "Nesta semana vamos ter reuniões e queremos reunir com todos os partidos", disse à Lusa esta fonte do executivo.

O Governo "continua a trabalhar com vista a alcançar mais aproximações com os partidos: PCP, BE, PAN, PEV e deputadas não inscritas", referiu. "Na sequência das declarações que fizeram nesta semana dirigentes do BE sobre o acordo escrito, o Governo solicitou ao BE que envie o conteúdo e os termos do que entende ser este acordo escrito", adiantou.

Na quinta-feira, em entrevista ao jornal Público, a deputada e dirigente do BE Mariana Mortágua afirmou que o seu partido exige "um acordo político com o Governo" para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022, que inclua "medidas orçamentais" e também "medidas da organização da sociedade e da economia", por escrito. Na sexta-feira, em conferência de imprensa no parlamento, o BE exigiu que um eventual acordo seja alcançado antes da votação na generalidade, que está agendada para 27 deste mês.

No sábado, o deputado e dirigente do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) José Luís Ferreira referiu em conferência de imprensa, em Lisboa, que nesta fase em anos anteriores o processo de negociação orçamental "estava muito mais avançado" e que agora nem sequer há qualquer reunião marcada com o PEV. Questionado se este momento parece ser o fim da solução governativa dos últimos anos, baseada em entendimentos entre o PS e os partidos à sua esquerda, José Luís Ferreira respondeu que "há indícios que apontam para esse sentido" e considerou que, "com este silêncio do Governo, dá ideia de que isto é para morrer".

Na sexta-feira, após ter sido recebido pelo Presidente da República no Palácio de Belém, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse que "não tem havido grande evolução" nas negociações do Orçamento e que "aquilo que chegou até agora por parte do Governo são coisas claramente insuficientes". Segundo Jerónimo de Sousa, é preciso saber se "sim ou não existe essa disponibilidade por parte do PS para continuar a considerar" as propostas "de fundo" do PCP.

Por sua vez, à saída do Palácio de Belém, a coordenadora do BE, Catarina Martins, declarou: "Eu registo que o Governo ainda não deu nenhum passo negocial. Ainda tem tempo para dar esses passos e nós aqui estamos, com toda a disponibilidade, com toda a vontade, para que o país tenha um Orçamento do Estado." E reiterou que o BE exige "redações exatas".

Na quarta-feira, depois de tanto PCP como BE terem acenado com o voto contra a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022 já na generalidade, o Presidente da República considerou que "as pessoas devem pensar duas vezes nas consequências dos passos que dão". Um chumbo do Orçamento "muito provavelmente" conduziria à dissolução do parlamento e a eleições legislativas antecipadas, com "seis meses de paragem na vida nacional", avisou, argumentando que "dificilmente o Governo poderia continuar a governar com o Orçamento deste ano dividido por 12, sem fundos europeus".

No sábado à noite, em declarações à SIC e à RTP, em Cascais, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que fez, em público e privado, o que podia para prevenir junto dos partidos uma crise política e afirmou que espera diálogo sobre o Orçamento nos próximos dias. Sobre as audiências de sexta-feira, o chefe de Estado declarou: "Fiquei exatamente com a ideia que tinha. Mas foi bom ouvir da parte dos partidos, como foi bom que ouvissem da minha parte, para não terem dúvidas, que a alternativa a uma passagem do Orçamento é obviamente umas eleições antecipadas."

Post self-deleted by Inflacionistas.

Inflacionistas

Para quem não sabe, o Grande Xi é também um intelectual que publica artigos de excelente qualidade na prestigiada revista teórica do PCC

http://en.qstheory.cn

Inflacionistas

Lusitanialand wrote:O conceito de golpe de Estado é demasiado genérico, o que faz falta são os bons e velhos pronunciamentos que só existiam em Espanha, Portugal e América latina.

UB = UL: União da Lumpemburguesia pá.

Aproveitando o gancho das quarteladas ibéricas, estava assistindo uma entrevista do Paulo Nogueira Batista Junior, que foi diretor-executivo do FMI e vice-presidente do NDB (Banco dos Brics).

"Os futuros tucanos, até então quase marxistas, já se defrontavam com dilemas que levariam esse grupo de intelectuais a optar por uma linha conservadora [...] No contexto histórico dos anos 60, com o fim do pacto populista e a afirmação da doutrina da Escola Superior de Guerra durante a Ditadura Militar, a esquerda tentou construir uma revisão crítica ao estruturalismo latino-americano [...] Um das críticas feitas ao pensamento de Raúl Prebisch e Celso Furtado é de que o nacional desenvolvimentismo fracassou porque não havia uma burguesia nacional para continuar carregando a bandeira da industrialização tardia [...] Assim, a questão colocada era o que fazer diante do impasse que obrigava os países a abandonar as ilusões furtadianas [...] As três correntes que surgiram foram a marxista, que desejava fazer a revolução pulando a etapa histórica do desenvolvimento das forças produtivas; a segunda foi a do capitalismo dependente e associado aos centros dinâmicos de produção (teoria da dependência de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto); e uma terceira, trabalhista, que desejava aliar parte da classe média progressista com a burocracia estatal e o setor privado sob liderança de um líder carismático."

Tem alguma fundamentação sociológica para explicar a transição do Partido Social Democrata português da centro-esquerda para uma linha mais conservadora, tal como a teoria da dependência na América Latina, ou foi só pragmatismo econômico de profissionais liberais relativamente à UE?

Inflacionistas wrote:Aproveitando o gancho das quarteladas ibéricas, estava assistindo uma entrevista do Paulo Nogueira Batista Junior, que foi diretor-executivo do FMI e vice-presidente do NDB (Banco dos Brics).

"Os futuros tucanos, até então quase marxistas, já se defrontavam com dilemas que levariam esse grupo de intelectuais a optar por uma linha conservadora [...] No contexto histórico dos anos 60, com o fim do pacto populista e o início da Ditadura Militar, a esquerda tentou construir uma revisão crítica ao estruturalismo latino-americano [...] Um das críticas feitas ao pensamento de Raúl Presbicht e Celso Furtado é de que o nacional desenvolvimentismo fracassou porque não havia uma burguesia nacional para continuar carregando a bandeira da industrialização tardia na América do Sul[...] Assim, a questão colocada era o que fazer diante do impasse que obrigava os países a abandonar as ilusões furtadianas [...] As três correntes que surgiram foram a marxista, que desejava fazer a revolução pulando a etapa histórica do desenvolvimento das forças produtivas; a segunda foi a do capitalismo dependente associado aos centros dinâmicos de produção, representado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (teoria da dependência de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto); e uma terceira, trabalhista, que desejava aliar parte da classe média progressista com a burocracia estatal e o setor privado sob liderança de um líder carismático."

Fonte se quiser: https://youtu.be/IIWJIiipT7Y?t=1717 até por volta dos 35 minutos

Tem alguma fundamentação sociológica para explicar a transição do Partido Social Democrata português da centro-esquerda para uma linha mais conservadora também, tal como a teoria da dependência na América Latina, ou foi só pragmatismo econômico de profissionais liberais relativamente à UE?

acho que ficou claro que em portugal se pega no nome dos partidos e se move 1 ideologia para a direita

depois do estado novo nem o CDS se apresentou como DE direita, o fervor revolucionario era muito e a opressao tradicionalista do estado novo estava presente na mente de muita gente
a única maneira, eleitoralmente, de ter um partido de tenda grande em oposição ao PS, que tinha sido criado uns anos antes, era este ser de centro-esquerda ou centro

alias muita gente pode nao saber que o PSD so se juntou ao PPE no parlamento europeu sob a liderança do nosso querido presidente marcelo, antes esta no ALDE, dos liberais

com o tempo, e especialmente depois do primeiro governo PSD-CDS-PPM, acho que ficou claro que a direita podia reaparecer em portugal e a evolução normal das cenas parece ter sido um afastamento do centro tanto do PSD como do CDS e uma moderação do PS face a 1974

mas se houver algo que me escapou (para além de acentos e maiúsculas) tenho a certeza que alguem o apontará

Lusitanialand and Inflacionistas

Post self-deleted by Inflacionistas.

Herya wrote:sim, mas obviamente que tem alguma piada o ventura meter-se aí a gritar viva a Espanha, quando de certo imagino que haja muito nacionalista exacerbado nesse partido espanholista que é o CHEGA Mas vá, sejamos honestos, qualquer português que diga bem de Espanha deve voluntariamente atirar-se para o outro lado da fronteira e nunca mais voltar. Em qualquer caso, construímos um muro na fronteira e obrigamos a Catalunha a pagar por ele

Pensas que estás a brincar mas estranhamente corresponde à realidade. Uma parte da direita e da direita radical portuguesa é espanholista, no sentido que defende a integridade da Espanha com unhas e dentes e aplaudem a prisão de independentistas catalães. Não é que devessem tomar parte pelas forças separatistas mas pelo menos penso que faria sentido serem equidistantes.

Peterandia wrote:Eu, por mim, acho que os castelhanos fazem e dizem o que quiserem. De Espanha nem bom vento nem bom casamento como se costuma dizer. Se quiserem vender umas t-shirts a dizer "Portugal é Espanha" então eles que façam uns trocos. Nós fazemos uma bela colecção outono-inverno com este belo quadro: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b3/Batalha_de_Aljubarrota_02.jpg/2880px-Batalha_de_Aljubarrota_02.jpg Agora, pode ser que a medicação da gripe me está a deixar (ainda mais) pírulas, mas haver um deputado da Nação dizer em relação a este caso que o "Vox quis dizer que Portugal e Espanha são mais fortes quando estão juntos" a defender um mapa da União Ibérica (que foi desastrosa para Portugal) e depois ter a lata de se assumir como nacionalista é, no mínimo, estranho. Aliás, a defesa da União Ibérica era coisa do Saramelga e bem gozado que ele era por causa disso. Mas pronto, deixo aqui a opinião de um "perigoso radical de extrema-esquerda" sobre o assunto: https://www.jn.pt/nacional/ribeiro-e-castro-quer-pedido-de-desculpa-do-vox-a-portugal-por-anexacao-errada-14216243.html

Essa frase foi a transcrição da resposta do Vox ao pedido de “esclarecimentos” e não a opinião do Ventura sobre a posição do Vox. É natural que o presidente da sociedade da independência de Portugal se manifeste a propósito desta questão. Concordo que a imagem de há um ano com a frase “A Espanha existe” sobre o mapa da península ibérica sem fronteiras é uma ofensa para Portugal. No entanto, não consigo indignar-me com um mapa do império do Filipe II que inclui o brasão português em destaque, o que representa a união dinástica e não uma anexação que nunca existiu.

Prtugal wrote:Não está muito na moda celebrar o colonialismo...

Realmente a moda é diabolizar e destruir toda a memória do passado. Aquilo a que chamas “celebrar o colonialismo” é apenas mostrar orgulho pelos momentos de grandeza da história de um país. Não conheço movimentos políticos que defendam a restauração dos impérios coloniais europeus. É certo que muita dessa celebração da história não passa de patrioteirismo bacoco ao estilo do “Somos os melhores dos melhores do mundo” do nosso Marcelo.

Ofiussia wrote:Um Tema por (Alguns) Dia(s) Edição #1 | 16 Out 2021 As negociações para o Orçamento de Estado já começaram, e os sentidos de votos começam a ser revelados. Como qualquer negociação de um OE, existe o risco de o Orçamento não ser passado por falta de compromisso. O Líder da Oposição, Rui Rio, já pediu para adiar a data das Eleições Diretas do PSD (sem sucesso), por achar que o Governo está em risco de cair. A pergunta que se põe agora é: Qual é a vossa previsão para o futuro do OE2022, e quais acham que serão as influências no clima político nacional?

Penso que o orçamento acabará por passar com a abstenção do BE ou do PCP, só haverá uma surpresa se o PS entender que agora é o melhor momento para ir a eleições. A esquerda radical tem consciência de que adoptar uma atitude de intransigência para derrubar o governo seria um suicídio político.

Duvido que o Costa queira vitimizar-se (e seria necessária grande habilidade, facilmente poderia correr mal) para tentar ganhar com maioria absoluta porque tal só faria sentido se achasse que os tempos que aí vêm vão ser muito mais difíceis e todos sabemos do optimismo crónico do grande líder. No entanto, também é necessário grande optimismo para acreditar que a maioria absoluta é possível…

Lusitanialand wrote:Essa frase foi a transcrição da resposta do Vox ao pedido de “esclarecimentos” e não a opinião do Ventura sobre a posição do Vox. É natural que o presidente da sociedade da independência de Portugal se manifeste a propósito desta questão. Concordo que a imagem de há um ano com a frase “A Espanha existe” sobre o mapa da península ibérica sem fronteiras é uma ofensa para Portugal. No entanto, não consigo indignar-me com um mapa do império do Filipe II que inclui o brasão português em destaque, o que representa a união dinástica e não uma anexação que nunca existiu.

Eu também não acho que devamos ficar virgens ofendidas, mas devemos pelo menos gozar um bocado com a estupidez de todo o acontecimento.
Se há momento para bater no peito feito troglodita e gritar "Portugal, Portugal", acho que é este XD.

Lusitanialand wrote:Pensas que estás a brincar mas estranhamente corresponde à realidade. Uma parte da direita e da direita radical portuguesa é espanholista, no sentido que defende a integridade da Espanha com unhas e dentes e aplaudem a prisão de independentistas catalães. Não é que devessem tomar parte pelas forças separatistas mas pelo menos penso que faria sentido serem equidistantes.

Honestamente não sabia que em Portugal havia alguma tomada de posição pelo PS, PSD, PCP ou CDS. Do BE já imaginava, ou do LIVRE e PAN, mas da direita não achava isso, achei apenas que apoiassem as medidas do governo do rajoy, mais por ser de direita que outra coisa qualquer

Inflacionistas wrote:Aproveitando o gancho das quarteladas ibéricas, estava assistindo uma entrevista do Paulo Nogueira Batista Junior, que foi diretor-executivo do FMI e vice-presidente do NDB (Banco dos Brics)."Os futuros tucanos, até então quase marxistas, já se defrontavam com dilemas que levariam esse grupo de intelectuais a optar por uma linha conservadora [...] No contexto histórico dos anos 60, com o fim do pacto populista e o início da Ditadura Militar, a esquerda tentou construir uma revisão crítica ao estruturalismo latino-americano [...] Um das críticas feitas ao pensamento de Raúl Prebisch e Celso Furtado é de que o nacional desenvolvimentismo fracassou porque não havia uma burguesia nacional para continuar carregando a bandeira da industrialização tardia na América do Sul[...] Assim, a questão colocada era o que fazer diante do impasse que obrigava os países a abandonar as ilusões furtadianas [...] As três correntes que surgiram foram a marxista, que desejava fazer a revolução pulando a etapa histórica do desenvolvimento das forças produtivas; a segunda foi a do capitalismo dependente associado aos centros dinâmicos de produção, representado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (teoria da dependência de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto); e uma terceira, trabalhista, que desejava aliar parte da classe média progressista com a burocracia estatal e o setor privado sob liderança de um líder carismático." Tem alguma fundamentação sociológica para explicar a transição do Partido Social Democrata português da centro-esquerda para uma linha mais conservadora, tal como a teoria da dependência na América Latina, ou foi só pragmatismo econômico de profissionais liberais relativamente à UE?

O Herya explicou bem mas houve alguns aspectos que lhe escaparam. ;)

A influência da revolução nos nomes dos partidos é determinante. Mesmo assim, não diria que todos estão deslocados para a esquerda, acho que só o caso do Partido Social Democrata é uma anomalia. Não é estranho que um partido conservador moderado chame-se Centro Democrático Social e os nomes dos partidos de esquerda correspondem às ideologias que defendem.

Na época da revolução, muitos dos partidos eram pouco coesos e tinham várias facções. A facção esquerdista do PS tentou tomar de assalto o partido no primeiro congresso e perdeu, acabando por sair e formar a Frente Socialista Popular.

A facção verdadeiramente social democrata do PSD manteve-se até causar problemas ao Sá Carneiro e dar origem a dissidências (penso que foram duas, a mais conhecida foi a Acção Social Democrata Independente). É curioso como inicialmente o PSD chamava-se Partido Popular Democrático e tenha alterado o nome por causa dessas tendências e também devido ao Sá Carneiro achar que era social democrata. Além disso, não só o PSD estava no grupo dos liberais europeus até aderir ao PPE como antes até tentou entrar na Internacional Socialista!

Na minha opinião o Sá Carneiro não era um social democrata. Todo o paleio que o aproxima a esse pensamento deve-se a um complexo de esquerda na direita portuguesa que ainda se mantém até hoje (vejam o Rui Rio…). De facto, o programa da AD reflecte bem o projecto político de Sá Carneiro e não faz sentido considerá-lo social democrata.

Provavelmente o complexo de esquerda só acabará quando o PSD voltar a ser PPD, não devido a uma suposta viragem à direita mas apenas para corrigir essa mentalidade que tanto prejudica o partido e menoriza a direita em geral.

Herya and Inflacionistas

Lusitanialand wrote:O Herya explicou bem mas houve alguns aspectos que lhe escaparam. ;)

A influência da revolução nos nomes dos partidos é determinante. Mesmo assim, não diria que todos estão deslocados para a esquerda, acho que só o caso do Partido Social Democrata é uma anomalia. Não é estranho que um partido conservador moderado chame-se Centro Democrático Social e os nomes dos partidos de esquerda correspondem às ideologias que defendem.

Na época da revolução, muitos dos partidos eram pouco coesos e tinham várias facções. A facção esquerdista do PS tentou tomar de assalto o partido no primeiro congresso e perdeu, acabando por sair e formar a Frente Socialista Popular.

A facção verdadeiramente social democrata do PSD manteve-se até causar problemas ao Sá Carneiro e dar origem a dissidências (penso que foram duas, a mais conhecida foi a Acção Social Democrata Independente). É curioso como inicialmente o PSD chamava-se Partido Popular Democrático e tenha alterado o nome por causa dessas tendências e também devido ao Sá Carneiro achar que era social democrata. Além disso, não só o PSD estava no grupo dos liberais europeus até aderir ao PPE como antes até tentou entrar na Internacional Socialista!

Na minha opinião o Sá Carneiro não era um social democrata. Todo o paleio que o aproxima a esse pensamento deve-se a um complexo de esquerda na direita portuguesa que ainda se mantém até hoje (vejam o Rui Rio…). De facto, o programa da AD reflecte bem o projecto político de Sá Carneiro e não faz sentido considerá-lo social democrata.

Provavelmente o complexo de esquerda só acabará quando o PSD voltar a ser PPD, não devido a uma suposta viragem à direita mas apenas para corrigir essa mentalidade que tanto prejudica o partido e menoriza a direita em geral.

Quer dizer, eu não acho que o PS seja um partido socialista, tal como o PS francês, ou o PSOE, ou a grande maioria dos partidos grandes de esquerda na europa, honestamente acho que quase todos os partidos na aliança dos Socialistas e Democratas Europeus são sociais democratas, mas sei que ha um grande debate sobre o que significa essa ideologia.

Já agora, uma vez tive uma conversa com o pedro, ele perguntou-me se achava que que o CDS e PSD se deviam unir. Na altura acho que disse que não, mas com o tempo cada vez menos tenho menos a certeza de se o CDS está a ocupar algum espaço que seja. Claro que é muito cedo ainda para dizer isso, não houve eleições e isso é que conta, mas parece que a vida não está fácil para eles. Há mesmo conservadorismo ou direita PP em portugal, em numeros que tornem eleitoralmente sustentáveis? É que se esperas pelo facto de o PSD voltar a ser PPD, parece-me que algum centro será perdido (mesmo que pouco e até poderá ser para a IL, não para o PS), assim como ainda alguma direita ganha, direita que "seria do CDS".

Herya wrote:Eu também não acho que devamos ficar virgens ofendidas, mas devemos pelo menos gozar um bocado com a estupidez de todo o acontecimento.
Se há momento para bater no peito feito troglodita e gritar "Portugal, Portugal", acho que é este XD. Honestamente não sabia que em Portugal havia alguma tomada de posição pelo PS, PSD, PCP ou CDS. Do BE já imaginava, ou do LIVRE e PAN, mas da direita não achava isso, achei apenas que apoiassem as medidas do governo do rajoy, mais por ser de direita que outra coisa qualquer

Não há qualquer tomada de posição oficial dos partidos de direita, apenas nota-se na opinião pública. Infelizmente, a impressão que tenho é que a maior parte da direita portuguesa é espanholista por motivos nacionalistas (só Portugal merece libertar-se de Espanha, que se lixe a Catalunha) ou globalistas (nos tempos actuais qualquer separatismo é obsoleto e uma ameaça à UE).

Um Tema por (Alguns) Dia(s)
Edição #2 | 21 Out 2021

A menos que tenham vivido debaixo de uma pedra nas últimas semanas, não é surpresa que os preços dos combustíveis têm estado bastante altos.

A contestação social é elevada, e protestos já foram marcados mesmo que sem muito sucesso. A verdade é que se começa a tornar urgente resolver este problema.

A pergunta que se põe agora é:

Qual é a vossa opinião sobre a situação dos combustíveis? O que fariam para a resolver?

Ofiussia wrote:Qual é a vossa opinião sobre a situação dos combustíveis?

https://www.youtube.com/watch?v=ieogThopExY

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