by Max Barry

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by Alissonovia. . 8 reads.

Declaração de Aner de 120

Este é um documento histórico que determinou a sucessão do Império Aldaniano na Alissonovia aos olhos alissenses, declarando retirar toda a autoridade do Kraldzer Vitomir II Koren e fazê-la retornar ao knez Akan II e portanto trazer a chefia da Alissonovia sobre toda Aldânia. É um documento que "legitima" a sucessão Lujkan e também é o fragmento onde se encontra a primeira menção ao nome do país

Os knezes Lujkan em Aldengrado e Linia, no décimo segundo ano da ministração de Sua Beatitude o Diarca Dario em Petóvia e o oitavo ano da ministração de Sabino [o Diarca] em Eleópolis, reuniram-se no coração da grande floresta às margens do lago Aner ao castelo próximo em uma declaração conjunta contra o domínio ilegítimo do clã Marev entre todos os outros como o Grande Clã.

Antonije, pela graça de Omni e Pantariste o Knez Lujkan em Linia e Akan, pela graça de Omni e Pantariste o Knez Lujkan em Aldengrado, descendentes do primeiro Kraldzer do sangue aldaniano de Luj, o caçador, concordamos em nome de todas as famílias do clã:

Nossos ancestrais guerrearam por muitos anos segundo a tradição que nos foi contada de geração em geração, atestada pela mesma história ser contada não somente [nessa] região em toda Aldânia, como também em todo o Império.

Nossos ancestrais, após derramarem muito sangue, concordaram nos termos definidos ainda nos dias de Vedran [Knez] se reunir na bandeira do conselho dos anciãos do povo, dos porta-vozes da paz e da cooperação entre [todos] os aldanianos.

Nos dias de Alijzen [Kraldzer] o conselho dos grandes chefes estava influenciado pela maldição e dissidência, provocados pelo domínio do clã Zlatovich e pelo medo imposto pela grandeza daquele povo.

Nossos ancestrais lutaram bravamente e Alijzen se tornou o Kraldzer, defensor do povo e da ordem dentro de toda a Aldânia. Reconhecido vencedor por outros grandes clãs, descendentes de Áldane segundo o mito, as mulheres Repesiov, os Nosteriz dos ursos da montanha, os Krauma do grande mar no norte, os Mihály de Ilídia e até mesmo os desolados e destruídos traidores de Paken.

Alijzen foi o primeiro Kraldzer pelo sangue e pela honra dos aldanianos, se tornando o chefe dos chefes e grande general da paz. Os aldanianos passaram a ser submissos ao clã Lujkan, porém o clã Lujkan de forma alguma se tornou vicioso e isolado dos outros pela grandeza concedida por Omni àquela época. Os Lujkan se misturaram entre as famílias aldanianas e ouviram todas as sortes de conselhos e alianças. Os Lujkan intermediaram conflitos entre os aldanianos e expandiram as fronteiras do Império, quer norte, quer sul, quer poente ou nascente do sol.

As duas luas, os olhos de Omni, testemunharam a braveza Lujkan e o domínio do clã que foi surrupiado por intrigas e confusões feitas por setas malignas dos inimigos da paz aldaniana. Assim, a família se dividiu e nunca mais tornou a ser unida.

A posição de chefia dos Lujkan para com [toda] a Aldânia não se fez mais forte, pela sabotagem dos traidores, entre eles, o clã Marev hoje com seu Kraldzer Vitomir, maldito por Omni seja.

A chefia se tornou aberta, com todos os clãs disputando para si algo que é direito de sangue e de honra ser dos Lujkan. À época, foram questionados a estabilidade e a unidade dos Lujkan e a importância de todos os clãs também reinarem enquanto reconhecessem qual era o clã mais forte. Essa questão nós, os Lujkan tanto em Aldengrado como também em Linia e [nos confins] da terra declaramos ser respondida.

Os Lujkan são os descendentes diretos do Kraldzer Alijzen I o Fundador, Knez em Aldengrado. Os Lujkan são descendentes de Áldane e legítimos de sangue aldaniano. Os Lujkan precederam demais famílias e clãs, estando antes, durante e estarão pela posteridade acompanhando o destino da Aldânia nos caminhos a serem definidos pelo Nosso Omni.
Omni é o verdadeiro deus, e os Lujkan sabem disso. O Kraldzer Vitomir não conhece a Pantariste e suas promessas enviadas pelos sábios profetas Pete e Eleos. Os Lujkan como conhecedores da verdade iluminada que vêm de Petóvia devem portanto espalhar esse ensinamento a todos os povos na Aldânia, querendo o bem comum de toda a família aldaniana.

Mas os mesmos aldanianos rechaçam e perseguem os desejos mais poderosos que o ferro vermelho e o brilho do ouro de Nakr.

Os Lujkan são acusados de serem contrários à família aldaniana, por se misturarem com os estranhos ao Império e professarem um deus diferente dos inúmeros deuses da floresta e do campo. Os Lujkan são acusados de não fazerem parte da família de Áldane, embora sejam predecessores de todos os outros, descendentes de Luj, o primeiro filho e ajudador da mãe de todos os aldanianos.

Os Lujkan estão sendo acusados de conspiradores contra a paz dentro das fronteiras do Império e inimigos da ordem e do governo do Kraldzer, quando na verdade os próprios Lujkan empenharam seu sangue e esforço para fortalecer e engrandecer o espaço da Aldânia. Os Lujkan foram os primeiros Kraldzeres, a começar por Alijzen I até chegar à Kraldzerina Ana I. Os Knezes em Linia reivindicaram a autoridade e o título da chefia entre todas as chefias destinada a engrandecer o Império. Os Lujkan em Aldengrado continuam até hoje reafirmando que sua Knezaria é descendente e verdadeira sede imperial, alcançando algumas vezes o reconhecimento da época de clãs que vêm e vão sem decidir suas escolhas.

Porém, nós, todo o clã, decidimos e anunciamos hoje que o Império Aldaniano assim não deve continuar. Nós instituímos as melhorias e reivindicamos o retorno da autoridade e do respeito a todas as famílias aldanianas a partir dos Lujkan. Assim, estabelecemos nossa defesa e nossa contestação ao Kraldzer em Korengrado, nas terras do rio Zem.
Apenas os seguidores e a família do Kraldzer Alijzen são os dignos e únicos de serem chamados aldanianos, pela lealdade dada à família Lujkan, que foi a primogênita entre os aldanianos, e como tal, deve permanecer sendo a representante maior de todos os aldanianos. A verdadeira família e nação aldaniana são todos os filhos de Alijzen, o primeiro Kraldzer, portanto, rejeitamos que haja outro Kraldzer que não for Lujkan!

Eu, Antonije, Knez em Linia, reconheço que não há [outro] Kraldzer que não for Lujkan. Embora minha [família] seja conhecida por disputar contra os de Aldengrado sobre [quem hoje seria] o Kraldzer, eu, Antonije, agora declaro aos olhos de Omni que os Lujkan em Linia reconhecerão como o verdadeiro Kraldzer dos aldanianos o líder em Aldengrado, Akan. [O mesmo reconheceu] a mim como Knez em Linia de minha própria família, elevada a clã igual com também direito de escolher entre os de Aldengrado qual deles será melhor o sucessor, porém Aldengrado jamais colocará sua autoridade [nas questões do] clã Lujkan em Linia.

Akan II, pela Graça de Omni [sou o] Knez em Aldengrado e proclamo hoje minha ascensão como Kraldzer e decido, pela vontade soberana, condenar à morte e terror quem não professar que Omni é o senhor e quem declarar que há outro Kraldzer que não for Lujkan neste tempo!

Os descendentes dos Lujkan em Aldengrado tornarão a ser os próximos kraldzeres até a vontade de Pantariste deixar de conservar nossas vidas neste mundo.

Confesso e decreto sobre todos os aldanianos que Vitomir, o impostor de Korengrado e todos que o seguirem serão inimigos dos Lujkan. Porém darei paz àqueles que queiram não enfrentar a fúria lujkana e que sigam seus próprios caminhos.

Alissonovia

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